Embora não tenha registro de nenhum caso suspeito e nem de
pacientes em tratamento atualmente, a Secretaria de Saúde de Cantagalo
entrou com tudo na Campanha Nacional de Combate à Hanseníase, doença
também conhecida como lepra, e que é um mal infeccioso causado por uma
bactéria. É caracterizada pelo aparecimento de manchas na pele, de cor
parda, ou eritematosas, que são pouco visíveis e com limites imprecisos,
deixando o local afetado sem sensibilidade.
De
acordo com Maura Huguenin, coordenadora do Programa de Combate à
Hanseníase em Cantagalo, as ações estão sendo intensificadas em todas as
oito unidades da Estratégia de Saúde da Família (ESF). “A principal
arma que utilizamos é o esclarecimento. A hanseníase tem cura e o
tratamento é oferecido de graça pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Mas,
caso haja demora em detectar a doença, ou se o tratamento não for
adequado, pode deixar sequelas na pele e nos nervos. A recomendação é
para que as pessoas procurem os serviços de saúde assim que aparecerem
manchas de qualquer cor em qualquer parte do corpo, principalmente se a
mancha levar à diminuição da sensibilidade ao calor e ao toque”,
esclareceu a coordenadora, acrescentando que o período de incubação da
doença é longo. Do contágio até os primeiros sintomas, podem se passar
cinco anos.
Para chamar a atenção da população para a campanha, que vai até o final deste mês, a Secretaria de Saúde afixou banners
em locais estratégicos da cidade, como próximo à rodoviária municipal,
e, inclusive, no prédio da Prefeitura, onde, à noite, focos de luzes
amarelas realçam a faixa que destaca o ‘Janeiro Amarelo’, como tem sido
chamada a campanha.
Segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD), anualmente, o Brasil ocupa o segundo lugar no ranking mundial de incidência de hanseníase, com 33 mil casos novos diagnosticados todos os anos.
Ascom
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