sexta-feira, 9 de janeiro de 2015

Magé produz com sucesso a batata-doce biofortificada

Com o auxílio da Prefeitura de Magé, por meio da Secretaria Municipal de Agricultura Sustentável, os produtores rurais da cidade estão produzindo com sucesso a batata-doce biofortificada no município. O legume, que virou moda entre os praticantes de atividades físicas, tem uma concentração maior de betacaroteno (alimento energético rico em nutrientes) quando cultivada da forma biofortificada.

Ao contrário do que a maioria das pessoas pensam, o processo do melhoramento genético da batata-doce biofortificada é totalmente convencional.“A seleção é feita no campo e não em um laboratório. As batatas são analisadas e selecionadas pelo nível de betacaroteno que elas têm. A técnica usada na produção dos biofortificados de Magé é totalmente agroambiental”, afirma o engenheiro agrônomo da prefeitura Luiz Henrique Teixeira.

Além de ser rica em Ferro, a batata-doce biofortificada tem a cor alaranjada e o paladar mais apurado do que a batata-doce comum. A sua consistência também se difere: a biofortificada tem menos fibra, tornando-a mais macia, semelhante à batata-inglesa, a mais popular e consumida pelas pessoas. A sua produção tem o custo acessível porque ela tem uma boa adaptação climática, fazendo com que ela possa ser cultivada o ano inteiro.

Magé começou a produzir batata-doce biofortificada em 2013, através do projeto BioFORT da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), cujo objetivo é tornar, por meio do melhoramento genético convencional, mais nutritivos os alimentos considerados básicos e comuns na dieta da população. Por intermédio de um convênio assinado pelo prefeito Nestor Vidal com a Embrapa, o setor agrícola da cidade foi beneficiado com as mudas e sementes biofortificadas de batata-doce, feijão-caupi (de corda) e milho crioulo.

"Esse projeto tem como fundamento combater o índice de disfunções alimentícias da população de baixa renda. Muitas pessoas poderão se beneficiar desse programa e o município abrirá um leque enorme na área de pesquisa", declarou o secretário municipal de Agricultura Sustentável Aloísio Sturm na ocasião.

Desde 2009, a Embrapa trabalha com o desenvolvimento da biofortificação em plantas da mesma espécie. O plano da instituição é aumentar, sobretudo na alimentação dos mais pobres, a presença de Ferro, Zinco e Vitamina A - micronutrientes importantes para melhorar a resistência do organismo e o desenvolvimento intelectual.
















Ascom

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