Entre março e abril, Indústria e Construção tiveram saldo positivo de 191 vagas no Noroeste Fluminense
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Foto: Divulgação |
A construção de edifícios em Itaperuna e a indústria em geral no Noroeste Fluminense, foram alguns dos maiores responsáveis pelos índices positivos de emprego em março e abril deste ano, meses marcados pelas medidas mais rígidas no combate à pandemia. Itaperuna se destaca ainda no ranking estadual, figurando como o sétimo município em todo o estado com mais contratações no setor de Construção Civil nos dois meses mais críticos do ano.
“A Construção Civil é um pilar
fundamental do desenvolvimento estadual, e justamente pensando nisso, a Firjan
inaugurou o mais moderno centro de formação profissional e inovação do país. A
unidade conta, inclusive, com cursos à distância, o que permite atender também
ao mercado da nossa região e desenvolver ainda mais esse setor tão importante
na geração de empregos”, destacou o presidente da Firjan Noroeste Fluminense,
José Magno Vargas Hoffmann.
A resiliência da economia do
noroeste, que se evidenciou durante o lockdown de março e abril, teve Itaperuna
como expoente. Na cidade, a indústria foi a maior contratante (+142), bem a
frente do comércio (+37). Já entre as atividades que mais empregaram, além da
construção de edifícios em primeiro (+78), estão atividades hospitalares (+26)
e atividades ambulatoriais (+17) – o que mostra o setor de construção superando
vagas antes em evidência por conta da pandemia.
Na análise regional do período o
panorama é semelhante, com o Comércio (+141) pouco atrás da Indústria (+191). A
atividade varejista de ferragens, madeira e materiais de construção (+37), ao
lado da construção de edifícios (+37), foram as principais contratantes no
saldo de todos os municípios da região em março e abril. No total de vagas em
todos os setores, Itaperuna (+207) e Santo Antônio de Pádua (+131) se destacam,
figurando ainda como os principais contratantes na Indústria, com
respectivamente 142 e 59 vagas abertas.
“O quarto saldo positivo seguido
mostra a continuidade das contratações mesmo num cenário de agravamento da
pandemia. E isso indica que os empresários já estão mais adaptados às condições
de trabalho impostas pela crise sanitária, e enxergam um horizonte positivo na
economia da região” explica Marcio Felipe Afonso, Especialista de Estudos
Econômicos da Firjan.
Firjan
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