A ameaça de greve dos caminhoneiros, que buscam pressionar
pela redução de preços do diesel, não é problema da Petrobras, que segue
praticando preços de paridade internacional, afirmou nesta quinta-feira o
presidente da petroleira estatal, Roberto Castello Branco.
O movimento para uma greve a partir de segunda-feira ganhou
nesta semana a adesão da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Transporte
e Logística (CNTTL), uma das principais entidades da categoria no país.
Uma paralisação anterior, em 2018, criou grandes prejuízos
econômicos para o país.
“Este é um problema que não é da Petrobras”, afirmou
Castello Branco, ao participar de evento online do Credit Suisse.
O executivo pontuou que “constantemente grupos de pressão
recorrem aos políticos para intervir” nos preços da companhia. No entanto, ele
frisou que a Petrobras segue praticando valores de paridade internacional.
“Todo mundo sabe onde bater, na porta da Petrobras”,
ressaltou. “A Petrobras não será mais vilão.”
Marta Nogueira e Sabrina Valle
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