quarta-feira, 7 de outubro de 2020

Programa fazendo arte na escola pode ser instituído no Rio

 


O Programa Fazendo Arte na Escola pode ser implementado no Estado do Rio. O objetivo é incentivar a participação dos alunos do ensino médio e fundamental, tanto da rede pública quanto da rede privada, em espetáculos e eventos de natureza cultural e artística que sejam apropriados à faixa etária dos estudantes. A determinação é do projeto de lei 1.467/19, do deputado Márcio Canella (MDB), que a Assembleia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj) vota nesta quarta-feira (07/10), em discussão única. Por já ter recebido emendas parlamentares, o texto poderá ser modificado durante a votação.

O Programa se desenvolverá principalmente por meio de apresentações de Música, Dança, Teatro e exposições de obras artísticas, buscando promover no contexto escolar Festivais de Música e de Poesia para premiar composições próprias dos alunos, bem como exposição de esculturas, pinturas, fotos e vídeos, promoção de saraus artísticos, palestras com escritores e sessões de cinema com debate da temática abordada, dentre outras estratégias, sempre respeitando a adequação à faixa etária de seus espectadores. O Programa será aberto a todas as escolas interessadas da rede pública ou particular, as quais deverão oferecer espaço compatível e adequado para o tipo de evento escolhido e expectativa de público.

A Secretaria de Estado de Educação (Seeduc) será responsável por organizar o programa, dar suporte aos eventos e organizar o calendário e critérios de apresentações. Poderão participar do programa todos os profissionais do meio artístico, como músicos, grupos teatrais e escritores, desde que comprovada experiência de, no mínimo, três anos. “Atualmente, a música, o teatro, o cinema, a literatura e a dança são importantes meios de comunicação e expressão existentes em nossa vida e por isso devem fazer parte do contexto educacional. A escola não pode ficar ao largo dessas formas de expressão do entendimento do mundo e trabalhar a arte no cotidiano escolar significa ampliar a variedade de linguagens e permitir a descoberta de novos caminhos de aprendizagem, trabalhando a sensibilidade humana de uma forma saudável”, justificou Canella.

 

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