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Objetivo é reduzir filas no período de saques das contas inativas (março a julho) |
O governo estuda dar aos clientes
da Caixa Econômica Federal a opção de transferência automática para a
conta-corrente dos saldos de contas inativas do Fundo de Garantia do Tempo de
Serviço (FGTS).
Saiba como consultar o saldo de contas inativas do FGTS.
Na próxima
terça-feira (14), deve ser anunciado o calendário para o saque das contas
inativas do FGTS, aquelas que deixam de receber depósitos após a rescisão do
contrato entre trabalhador e empresa. O critério para a definição do período
para a retirada dos recursos será o mês de aniversário do trabalhador. O
titular de conta inativa do FGTS poderá utilizar o dinheiro para qualquer
finalidade.
A Caixa
administra as contas do FGTS, o que permitirá à instituição fazer a migração
dos valores das contas inativas do fundo diretamente para as contas-correntes
dos clientes. O correntista, porém, poderá informar à Caixa se prefere manter os
recursos na conta inativa.
O objetivo da
medida é reduzir as filas nas agências durante o período previsto dos saques
(entre março e julho). Com a transferência automática para os clientes da
Caixa, o governo estima que retirará 10 milhões de trabalhadores das filas. A
Caixa estuda abrir algumas agências no fim de semana, mas isso ainda não está
definido.A
liberação do saldo das contas inativas foi anunciada em dezembro pelo presidente Michel Temer e faz
parte de uma tentativa de reaquecer a economia. Com a medida, a expectativa do
governo é injetar R$ 34 bilhões na economia. Para a equipe econômica, esse
montante não prejudica a saúde financeira do FGTS, que tem hoje um patrimônio
líquido estimado em R$ 130 bilhões.
A estimativa do governo é que 30,2 milhões de brasileiros têm contas
inativas do FGTS – a estimativa inicial era de 10 milhões. Dos 30,2 milhões,
cerca de 10 milhões têm conta-corrente na Caixa.
O governo também reviu a estimativa para o saldo das contas inativas –
de R$ 41 bilhões para R$ 43,6 bilhões. A expectativa para o total de recursos a
serem sacados, que era de R$ 30 bilhões, é agora de R$ 34 bilhões.
G1
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