domingo, 22 de janeiro de 2023

Governo do Rio viabiliza R$ 2 milhões para produtores de leite e eleva o teto para empréstimos a juros baixos

Medida amplia limite do Programa Rio Leite para investimentos em empreendedores do setor subirem de R$ 25 mil para R$ 40 mil no estado

 

Na sexta-feira, 20 de janeiro foi  comemorado o Dia Internacional do Queijo e além do fato de a iguaria agregar pessoas à mesa, abre oportunidades de negócios, empregos, renda e até o turismo. Tanto é que no Estado do Rio de Janeiro, a Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento (SEAPPA) oferece programas de financiamento para legalização, auxílio e expansão da capacidade dos produtores fluminenses.

Somente com o Programa Rio Leite, focado no financiamento de produtores de leite, matéria-prima do queijo, a secretaria apoiou 84 projetos fluminenses, financiando cerca de R$ 2 milhões desde julho de 2020 para estruturar suas produções e agregar valor aos produtos desenvolvidos dentro do estado. A medida, de retorno a curto e médio prazo, deu tão certo que recentemente o teto para investimentos dos empreendedores saiu de R$ 25 mil e agora já dispõe do limite de R$ 40 mil para estruturar os negócios.

- Em uma fatia de queijo está o sonho e trabalho de muitas pessoas. Investimos R$ 2 milhões em micro e pequenas empresas do setor de laticínios porque sabemos da vocação de diversas cidades, principalmente no interior do estado. Esses projetos fazem a diferença na vida desses empreendedores, que criam oportunidade de trabalho, renda e estimulam a economia de suas cidades. O planejamento da nossa secretaria, por meio do Programa Prosperar, é aportar mais 100 projetos, com financiamento em torno de R$ 5 milhões nos próximos anos - afirma o governador Cláudio Castro.

Condições facilitadas para pagamento

Os valores investidos pelo projeto Rio Leite são concedidos sob taxas abaixo das praticadas em bancos (2% ao ano) e com carência de 12 meses para começar a pagar, com parcelas de 48 meses. Todos os valores devolvidos pelos produtores são reinvestidos para que possam atender outros negócios da mesma natureza. Já o Programa Prosperar financia agroindústrias em até R$ 100 mil e já apoiou 55 unidades de processamento de leite com legalização sanitária, tributária, ambiental, totalizando investimentos de R$ 2.390.651,46 nos últimos anos. 
 
Foi por meio deles que a fábrica de laticínios Manoel Borges, localizada na cidade de Paty do Alferes, fortaleceu suas vendas no município e expandiu para Petrópolis, Paraíba do Sul, Três Rios, Barra do Piraí, Vassouras, Paracambi, Miguel Pereira e na capital Rio de Janeiro. Rogéria Borges, filha do fundador da empresa e sócia da marca com mais de 20 anos no mercado, destaca como o projeto permitiu aumentar a variedade de produtos, empregar 15 pessoas diretamente e mais de 100 indiretamente. 

- Aqui nós temos a produção manual de queijo minas frescal, minas tipo padrão, parmesão, ricota, doce de leite, manteiga, iogurte com vários sabores (morango, aveia, banana e mel, natural e outros) além de doce de leite com geleia de maracujá. Tudo feito com a polpa da fruta. Todos os nossos produtores são de Paty do Alferes, Paraíba do Sul e Vassouras. Com a linha de crédito oferecida pelo Prosperar compramos uma desnatadora, um pasteurizador e um resfriador. Iríamos demorar muito para ter esses equipamentos e, com esse investimento, conseguimos comprar e armazenar muito mais leite - afirma.

Acesso ao crédito

De acordo com o secretário Jair Bittencourt, para se cadastrar nos programas Prosperar, Rio Leite e do Agrofundo, da Secretaria Estadual de Agricultura, Pecuária, Pesca e Abastecimento, é possível solicitar a linha de crédito através do e-mail: agrofundo.rio@gmail.com. 

Outra opção é procurar os escritórios da Emater-Rio da sua região. Para consultar todos os endereços dos escritórios locais, acesse o link: https://bit.ly/36EIXfZ. Para os próximos quatro anos o objetivo do Prosperar é aportar mais 100 projetos, com financiamento em torno de R$ 5 milhões.

- Ao todo, somente o Prosperar já financiou cerca de R$ 8 milhões para adequação desses empreendimentos, o que possibilitou a legalização sanitária e tributária de mais de 350 agroindústrias no estado. Além disso, o programa vem fomentando a integração dessa atividade nos circuitos de turismo rural - afirmou o secretário.

 

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