quinta-feira, 12 de janeiro de 2023

Cartão corporativo: fim de sigilo mostra que Bolsonaro gastou menos que Lula e Dilma

 

Isac Nóbrega (PR)


Luiz Inácio Lula da Silva (PT) pensou que criaria um grande escândalo ao seu adversário Jair Bolsonaro (PL) ao divulgar seus gastos do cartão corporativo presidencial.

No entanto, após a queda do sigilo entre 2003 e 2022, verifica-se que o montante de despesas foi maior nas gestões do próprio petista e de sua sucessora, a ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

Com os valores já corrigidos pela inflação, Lula torrou cerca de R$ 60 milhões no primeiro mandato e quase R$ 50 milhões no segundo governo. 

Dilma, em seu período de seis anos como chefe do Executivo, somando o primeiro e o segundo mandato, antes de sofrer o impeachment, gastou um total de R$ 52 milhões. 

Em seus quatro anos à frente do Palácio do Planalto, o ex-presidente Bolsonaro acumulou gastos na ordem de R$ 33 milhões.

 Logo em seguida aparece Michel Temer (MDB), que gastou R$ 15 milhões em seu curto período de dois anos na Presidência do Brasil. 

No ranking de 10 maiores gastos individuais nos últimos 20 anos, seis são de Bolsonaro, um é de Lula, dois são de Dilma e outra é de Temer. Todos são referentes a despesas com hospedagem. 

Os dados foram publicados com base na Lei de Acesso à Informação (LAI) após uma solicitação da “Fiquem Sabendo”, uma agência que compila e estuda dados públicos. O pedido havia sido feito em dezembro do ano passado. 

* Versão anterior deste texto dizia que Dilma Rousseff gastou R$ 42 milhões em seus dois mandatos. No entanto, a cifra corresponde somente à primeira passagem pelo governo. Na segunda gestão, houve gastos de R$ 10,2 milhões, totalizando mais de R$ 52 milhões nos dois mandatos. A matéria foi corrigida.

 Conexão Política

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