sexta-feira, 19 de setembro de 2025

Horário de verão pode voltar? Saiba qual é a avaliação do governo


Bruno Peres / A.B


O Ministério de Minas e Energia negou na quinta-feira (18) a suposta confirmação de retorno do horário de verão neste ano, após especulações circularem em portais na internet.

A pasta repetiu que o tema é “permanentemente avaliado” e reafirmou que há pleno atendimento de energia até fevereiro de 2026, conforme avaliação do ONS (Operador Nacional do Sistema Elétrico).

O ministro de Minas e Energia, Alexandre Silveira, tem reforçado publicamente que o retorno desse mecanismo só ocorreria em caso de real necessidade. Ou seja, se o sistema interligado nacional, em função do período seco, exigisse tal medida para aliviar a demanda em horário de pico.

Contudo, as condições dos reservatórios são favoráveis, de acordo com o CMSE (Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico). O colegiado vê normalidade ao longo do período seco. Ainda de acordos com a avaliação, a situação é melhor do que no ano passado, quando houve seca histórica.

No período seco, além da menor participação da fonte hidrelétrica na geração de energia, com o cenário escasso de chuvas, a elevação da temperatura acarreta o aumento do consumo devido ao uso de aparelhos de refrigeração nas madrugadas. Ou seja, a demanda fica muito pressionada no momento em que a oferta está reduzida.

O adiantamento dos relógios em uma hora foi amplamente debatido em 2024. A política acabou sendo descartada no ano passado porque as autoridades do setor elétrico já estavam adotando outras medidas para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico. O mesmo argumento vale para este ano.

Na semana passada, o CMSE citou, por exemplo, que poderão ser adotadas medidas para maximizar a produção das Usinas Hidrelétricas de Itaipu e do São Francisco, entre outros recursos, para garantir a segurança do sistema.

O grupo setorial também voltou a indicar a possibilidade de reduzir as defluências das Usinas Hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, sempre que as condições do sistema permitirem, visando preservar os reservatórios da bacia do rio Paraná.

Perguntas e Respostas

O horário de verão será retomado no Brasil?

Não, o Ministério de Minas e Energia negou a confirmação do retorno do horário de verão neste ano.

O que o Ministério de Minas e Energia disse sobre o tema?

A pasta afirmou que o tema é “permanentemente avaliado”, mas que não há necessidade de retomar a medida este ano, pois há pleno atendimento de energia até fevereiro de 2026.

Qual é a posição do ministro Alexandre Silveira sobre o retorno do horário de verão?

O ministro Alexandre Silveira destacou que o retorno do horário de verão só ocorreria em caso de real necessidade, como uma forma de aliviar a demanda em horários de pico.

Como estão as condições dos reservatórios atualmente?

As condições dos reservatórios são favoráveis, segundo o Comitê de Monitoramento do Setor Elétrico (CMSE), que observa normalidade ao longo do período seco e uma situação melhor do que no ano passado, que enfrentou uma seca histórica.

Quais são os desafios durante o período seco?

No período seco, a menor participação da fonte hidrelétrica na geração de energia e o aumento da temperatura elevam o consumo devido ao uso de aparelhos de refrigeração, pressionando a demanda quando a oferta está reduzida.

O que foi discutido sobre o adiantamento dos relógios em 2024?

O adiantamento dos relógios foi amplamente debatido, mas a política foi descartada no ano passado, pois as autoridades do setor elétrico estavam adotando outras medidas para aumentar a confiabilidade do sistema elétrico.

Quais medidas podem ser adotadas para garantir a segurança do sistema elétrico?

O CMSE mencionou a possibilidade de maximizar a produção das Usinas Hidrelétricas de Itaipu e do São Francisco, além de reduzir as defluências das Usinas Hidrelétricas de Jupiá e Porto Primavera, sempre que as condições do sistema permitirem.

R7

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