terça-feira, 9 de fevereiro de 2021

Parceria: Ministério da Saúde e Fiocruz querem construir a maior fábrica de vacinas da América Latina

 



Na última sexta-feira (5), o Ministério da Saúde e Fiocruz apresentaram um edital para a construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde (CIBS). O complexo irá integrar o Complexo do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação Oswaldo Cruz, em Santa Cruz, no Rio de Janeiro.

Com previsão de que os primeiros prédios fiquem prontos em cerca de 2 anos, e que todo o Complexo seja entregue por completo em quatro anos, todo o conglomerado poderá aumentar em quatro vezes a capacidade de produção de vacinas e biofármacos, para atender às demandas do Sistema Único de Saúde (SUS).

“Temos o maior sistema público de saúde do mundo e é com o SUS que podemos fazer frente aos desafios que surgem. Com o Cibs daremos um grande reforço ao legado de Oswaldo Cruz e poderemos projetar a saúde pública brasileira para os próximos 100 anos”, afirmou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Já o diretor da Bio-Manguinhos/Fiocruz, Maurício Zuma, afirmou que o novo empreendimento terá capacidade de não só atender as demandas do país, como também tem o potencial de exportar vacinas.

“O Brasil tem importado uma grande quantidade de biofármacos para diversas doenças. O nosso desafio, o desafio de toda a Fiocruz, é superar essa dependência, o que será mais uma grande conquista da instituição. Desta maneira poderemos atender plenamente a todas as demandas do SUS e ainda exportar vacinas sempre que nosso auxílio for requerido”, observou o diretor da Bio-Manguinhos/Fiocruz.

A presidente da Fiocruz, Nísia Trindade, enfatizou que o novo Complexo poderá suprir muitas carências do sistema de saúde do Brasil na área tecnológica e pontuou que o novo Complexo dará uma importante contribuição para minorar esse problema.

“O Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde tem um valor estratégico para o Brasil e para o SUS, pois a necessidade de ampliar a oferta de vacinas tem se mostrado um dos elementos centrais, principalmente diante das emergências sanitárias que temos vivido”, afirmou a presidente da Fiocruz.

O investimento será de R$ 3,4 bilhões com previsão de gerar cinco mil empregos diretos na etapa de obras e 1,5 mil postos de trabalho para a operação.


Brehnno Galgane

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