
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil
A Fundação Oswaldo Cruz espera entregar entre os dias 15 e 19 de março 1 milhão de doses da vacina contra a Covid-19 desenvolvida pela Universidade de Oxford.
A estimativa leva em consideração a chegada no sábado (6) de cerca de 90 litros do ingrediente farmacêutico ativo.
A validação do imunizante deve começar ainda este mês. Apenas o processo descongelamento do IFA leva cerca de três dias.
Segundo a presidente da instituição, Nísia Trindade, vão ser entregues três remessas do ingrediente até o fim do mês. Também está sob negociação a entrega dos lotes que deveriam ter chegado em janeiro.
A direção da instituição garante que não vai ocorrer atraso no cronograma de produção até junho. A expectativa é que com a transferência de tecnologia, a fundação seja capaz de produzir 20 milhões de doses da vacina por mês a partir de agosto.
No dia (8), representantes da Fiocruz se reuniram com a Anvisa para discutir questões burocráticas como validação e regularização. O objetivo é justamente evitar atraso.
Na sexta (5), o ministro da Saúde Eduardo Pazuello lançou o edital de licitação para a construção do Complexo Industrial de Biotecnologia em Saúde do Instituto de Tecnologia em Imunobiológicos da Fundação.
O empreendimento vai ser o maior centro de fabricação de produtos biológicos da América Latina. Com o novo complexo em Santa Cruz, na Zona Oeste, a Fiocruz vai ter a capacidade para aumentar em quatro vezes a produção de vacinas e biofármacos.
A produção comercial do local deve ser iniciada em 2025.
Durante a cerimônia, Eduardo Pazuello revelou que o governo federal vem negociando com outros laboratórios internacionais a compra de mais vacinas.
A presidente da Fiocruz Nisia Trindade evitou comparações com o tempo de produção da Coronavac. Segundo ela, a única disputa que existe entre o Instituto Butantan é a corrida para salvar vidas.
Band News
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