A possibilidade de realizar o Grande
Prêmio do Brasil no Rio de Janeiro, a partir de 2021, foi debatida nesta
segunda-feira (24/6), em reunião entre o presidente Jair Bolsonaro,
o governador Wilson Witzel e representantes da Fórmula 1 e da empresa
Rio Motorsports, licitada para a construção do novo autódromo da cidade do Rio.
A corrida é realizada desde 1990 em Interlagos, em São Paulo.
Na ocasião, Witzel agradeceu o empenho do presidente Bolsonaro, do
prefeito Marcelo Crivella e da Câmara de Vereadores do Rio para a
construção do novo autódromo, em Deodoro, na Zona Norte do Rio. A previsão é de
que a pista, que será construída com 100% de capital privado, seja entregue em
2020, a tempo de receber a maior competição automobilística do mundo.
– Estamos mostrando nosso espaço e o que podemos oferecer. Esse é um
projeto importante para o desenvolvimento econômico e social do Rio de Janeiro
e estou à disposição para apoiar nas questões do Estado, como na mobilidade
intermunicipal, na SuperVia e na segurança pública para, assim, fazer com que
esse evento seja um sucesso – disse o governador.
Para Bolsonaro, o fato do Rio de Janeiro ter mais espaço é um ponto positivo
para a mudança de sede do Grande Prêmio do Brasil.
– A área é muito mais ampla no Rio. Hoje, São Paulo oferece 30 mil
lugares. O projeto carioca é de 130 mil, além de oferecer uma pista multiuso,
moderna e sustentável, que vai poder ser utilizada o ano inteiro – explicou.
O diretor-executivo da F1, Chase Carey, afirmou que pretende manter a
competição no Brasil, mas seguindo um projeto mais amplo de negócio. Ele usou
como exemplo o campeonato de futebol americano Super Bowl, que vai além da
final da NFL, promovendo entretenimento, shows, feiras gastronômicas e
dinamizando a economia.
– Não estamos só preocupados com a qualidade da pista, dos boxes, mas que
o evento impacte positivamente na região que ela vai acontecer, trazendo
desenvolvimento para a região e faça realmente a diferença na cidade. Uso o
exemplo do Super Bowl, campeonato de futebol americano, que oferece no período
que acontece entretenimento, shows, feiras gastronômicas, algo que ultrapassa o
jogo em si – afirmou o americano.
O encontro teve a participação do secretário de Governo, Gutemberg Fonseca, e
da diretora comercial da F1, Chloe Targett-Adamso.
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