sexta-feira, 22 de março de 2024

CVAS de Itaperuna alerta sobre riscos de doenças




A Prefeitura de Itaperuna, RJ, através da Secretaria Municipal de Saúde com o apoio da Coordenação de Vigilância Ambiental em Saúde (CVAS), alerta aos munícipes sobre os riscos de doenças, que podem ser ocasionadas com as chuvas do término de verão, as famosas “águas de março”.

É um trabalho preventivo, com o intuito de orientar as pessoas sobre as providências e cuidados que devem ser tomados, caso haja chuvas fortes, com inundações e alagamentos. Na última quarta-feira, 20, a CVAS enviou técnicos em Vigilância em Saúde com Ênfase no Combate às Endemias, ao Centro de Saúde Dr. Raul Travassos, para uma Sala de Espera; com momento de conversação junto a clientela do SUS, que aguardava atendimento.

Os técnicos Gesiney Botelho e João Paiva falaram sobre como se prevenir das fortes chuvas, que eventualmente ocorrem neste período. De acordo com Gesiney, as previsões do Instituto Nacional de Meteorologia (INMET) mencionam chuvas com grande volume de águas no Estado do Rio de Janeiro, podendo atingir todos os municípios do interior, inclusive Itaperuna, causando cheias, alagamentos e inundações.

“Por esse motivo, a CVAS alerta que nestes eventos pode haver calamidades, como algumas doenças podem ser contraídas pelas pessoas. Também pode haver acidentes com animais peçonhentos ou venenosos. Devemos ter muita atenção caso uma enchente ou alagamento aconteça e, também precisamos ter cuidado com as águas ou lamas”, menciona Gesiney.

Doenças como leptospirose (transmitida pela urina dos ratos infectados), hepatites A e E (transmitida por água contaminada com o vírus), tétano acidental (causado pelos ferimentos devido contato com objetos e detritos na pele), diarreias (contraída por ingestão de alimento ou água contaminada) podem ocorrer neste contexto.

“Além disso, ainda pode calhar das águas ficarem acumuladas e servirem de criadouros para as larvas das fêmeas do mosquito Aedes aegypti, e proliferar arboviroses como dengue, chikungunya, zika entre outras”, finaliza Gesiney Botelho.

Na oportunidade, foram distribuídas cartilhas e folder alusivos às enchentes e como proceder em situações assim.

ALERTA A SINAIS E SINTOMAS

O coordenador da CVAS José Mauricio Jorge deixa claro que a prevenção não se aplica somente no momento do contato com as águas nesta situação.

“Caso a pessoa, mesmo em um período após, tenha entrado nas águas dos alagamentos, é bom que esteja atento aos sinais e sintomas, que também servem de alerta, para uma eventual infecção em curso. Observar alguns sintomas com dores nos músculos do corpo, febre, náuseas, calafrios, vômitos, diarreias, ou sinais com vermelhidões e manchas na pele, devem procurar imediatamente a unidade de saúde mais próxima de sua residência, para que um profissional de saúde avalie e identifique a doença. Quanto mais rápido descobrir a doença, mais eficaz será seu tratamento e cura”, explica o coordenador.

MEDIDAS DE SEGURANÇA E PROTEÇÃO DURANTE ENCHENTES

- Evite caminhar nas águas;

- Busque um lugar de abrigo acima do nível da água;

- Use botas e calçados fechados, caso necessite caminhar pelas águas e lama;

- Use luvas de borrachas caso necessite retirar algo de locais atingidos pelas cheias;

- Use calças compridas caso esteja transitando pelas águas.

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