segunda-feira, 15 de novembro de 2021

Federação Internacional de Diabetes alerta aumento de 16% da doença na população

 


 

A Federação Internacional de Diabetes alerta para o aumento de 16% de incidência da doença na população mundial nos últimos dois anos, entre 2019 e 2021. No último domingo (14), foi celebrado o dia de conscientização global contra uma das doenças que mais mata no Brasil – foram 214 mil mortes de pessoas entre 20 e 79 anos neste ano – , com foco na diabete mellitus.

Dados da Federação Internacional de Diabetes revela que o número de pessoas com a doença aumentou em 74 milhões, totalizando 537 milhões de adultos no mundo em 2021. No Brasil, as estimativas mais recentes somam 16,8 milhões de pessoas com a doença, cerca de 7% da população.

Segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes (SBD), esse número também pode aumentar, em consequência da pandemia da Covid-19, que provocou maior dificuldade no acesso e manutenção da alimentação saudável, menores índices de atividade física e evasão dos sistemas de saúde.

De acordo com o Atlas da Diabetes, da Federação Internacional de Diabetes, em 2021, 6,7 milhões de pessoas morreram no mundo em decorrência da doença. No Brasil, foram mais de 214 mil mortes, de pessoas entre 20 e 79 anos, em decorrência da doença. A diabetes foi responsável por 2,8% das mortes no país em pessoas abaixo dos 60 anos.

Uma pesquisa da Dasa, uma das maiores redes de saúde integrada do país, identificou no seu banco de dados que entre os 1,2 milhão de pacientes com diagnóstico de pré-diabetes, 57% deixaram de realizar exames de rotina no período de outubro de 2020 a setembro de 2021. No caso de pacientes com diabetes, essa proporção sobe para 64%.

Liderados pela Federação Internacional de Diabetes, cada Dia Mundial das Diabetes se concentra em um tema relacionado aos tipos de diabetes. A diabetes tipo 2 é uma doença crônica não transmissível, em grande parte evitável e tratável, que está rapidamente aumentando em número no mundo inteiro. Já a diabetes tipo 1 não é evitável, mas pode ser gerenciada com injeções de insulina.


Maria Mazzei

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