Avião da Meli Air: parte de um investimento de 4 bilhões de reais no Brasil
Vinicius Stasolla/DonVisual/Divulgação
“Queremos ter a melhor logística do
Brasil e aumentar o número de entregas no dia seguinte. A ampliação consistente
e robusta da nossa malha logística é decisiva para a manutenção da excelência
do atendimento e satisfação do consumidor final – tanto vendedores quanto
compradores da nossa plataforma”, diz Leandro Bassoi, vice-presidente de
Mercado Envios, braço logístico da gigante da tecnologia. “Além de melhorar a
experiência de compra no Brasil, esperamos que a frota contribua para o aumento
do reconhecimento visual da marca associado aos atributos de confiança e
eficiência logística.”
Esse é o mais recente
investimento do Mercado Livre para ampliar sua rede logística no Brasil, o país
mais populoso e rico da região. As aeronaves chegaram bem a tempo da
BlackFriday, a sexta-feira de promoções que é a grande esperança do comércio
local para tentar recuperar um pouco das perdas durante a pandemia do novo
coronavírus.
Desde 2019, o Mercado
Livre fez parcerias com companhias aéreas brasileiras. Durante a pandemia,
ajudou a manter o setor de cargas vivo ao despachar grandes volumes de compras
por via aérea. Em 2020, o Mercado Livre planeja investir no Brasil 4
bilhões de reais, o maior valor já gasto no país. Em 2021, esse montante deve
ser ainda maior. Além da ampliação da frota própria de entregas, esses
investimentos envolvem a instalação de novos centros de distribuição e
cross-dockings, e o desenvolvimento de novas ferramentas para reduzir o tempo e
o custo de entrega do marketplace.
Antes da crise, a
previsão para o crescimento do comércio eletrônico brasileiro era de 18%. Esse
número deve ser muito maior. Em só um semestre, o e-commerce brasileiro cresceu
em níveis não vistos nos últimos 20 anos. Segundo pesquisa da Ebit/Nielsen,
feita em parceria com a Elo, o faturamento com as vendas online subiu 47% no
primeiro semestre, totalizando 38,8 bilhões de reais. Ao todo, foram feitos
90,8 milhões de pedidos entre janeiro e junho de 2020.
O pico do e-commerce
aconteceu entre 5 de abril e 28 de junho, quando a maior parte das cidades
brasileiras estava com medidas para conter a circulação de pessoas. Nesse
intervalo, o número de pedidos cresceu 70% na comparação com 2019.
Exame
COMPARTILHE
Curta Nossa Página no Facebook