segunda-feira, 3 de novembro de 2014

'Cata Sonhos' leva coleta seletiva para escolas municipais

A coleta seletiva chegou à rede municipal de ensino em Magé. A expansão do projeto começou a atender as escolas do sexto distrito através da mobilização de alunos e professores, realizada pela equipe de Educação Ambiental, da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SMMA), e a ONG Guardiões do Mar, apoiada pela Lei de Incentivo da rede socioambiental da Petrobras.
Os novos ecopontos para receber o material reciclável são as escolas municipais Bruno Rodrigues, Dr. Domingos Bellizi, Gandur Assed, Geralda Izaura Ferreira Telles, Horácio José de Paiva, João Rodrigues, Professora Alice da Silva S. de Paiva, Tiradentes, Antônio Garcia Filho e a Creche Municipal Raiz da Serra, que já começam a render bons resultados, de acordo com a secretária de Educação, Angela Lomeu:
- O projeto já está sendo um sucesso em nossas escolas. Além do Cata Sonhos, nós estamos desenvolvendo diversas ações vinculadas à questão da consciência ambiental e da reciclagem com os alunos da rede municipal de ensino, comemora.
Implantada em 2013, a Coleta Seletiva iniciou a partir da parceria com o INEA - o Instituto Estadual do Ambiente, atendendo todas as 18 escolas da rede estadual de ensino na cidade de Magé. Na segunda etapa, o projeto avançou para a coleta domiciliar que atualmente está presente em três bairros do primeiro distrito (Comendador Reis, Flexeiras e Magemirim) e em Andorinhas, Poço Escuro e Vila Velha, bairros do distrito de Santo Aleixo (2º), atendendo 3.882 residências.
O material é recolhido nos ecopontos pela CooperAção Bongaba, a cooperativa formada pelos catadores de recicláveis que hoje são organizados com a renda gerada por seu trabalho. Segundo o secretário de Meio Ambiente, Aldecir Ribeiro, "a expectativa é poder alcançar toda rede municipal de ensino e consequentemente criar uma cultura de prevenção ao meio ambiente com as nossas crianças. Agradeço a parceria e o apoio da Secretaria de Educação, nesse trabalho conjunto", ressalta.
- Fazemos a mobilização e a partir daí a escola se torna um ecoponto. Os alunos gostam muito, mostramos uma coleção de animais 'in vitro' da Baía de Guanabara, também apresentamos os impactos no ambiente provocados pelo lixo que não é destinado ao local adequado. Somos também espécies que fazem parte do ambiente e sofremos com esse impacto - explica a bióloga Sabrina Sodré, da equipe de mobilização da ONG Guardiões do Mar, que conta com dois técnicos de Meio Ambiente.
Com a nova fase junto à ONG Guardiões do Mar para atender a rede de ensino municipal, um caminhão foi doado para ajudar a CooperAção, que é a sexta da rede solidária da organização, que também dá suporte na comercialização do material recolhido.


Ascom

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