terça-feira, 27 de maio de 2014

Guapimirim foi selecionada como um dos dezessete municípios do país que são os modelo de gestão em saúde mental

O Ministério da Saúde selecionou 17 municípios  para atuarem como rede de saúde mental de referência, sendo preceptoras de outros municípios do Brasil “Seleção de Projetos de Percursos Formativos na RAPS (Rede de Atenção Psicossocia): Intercâmbio entre Experiências e Supervisão Clínico-Institucional.
 
O município de Guapimirim será sede para 5 municípios do país e no final de 10 meses esses deverão ter sido capacitados pela equipe de saúde mental de Guapimirim.  Os municípios são:
 
• Miguel Calmon (Bahia)
• Araçuaí (Minas Gerais)
• Pio IX (Piauí)
• Vera Cruz (Rio Grande do Sul)
• Cocal do Sul (Santa Catarina)
 
Ser rede preceptora é consequência do destaque que o programa de saúde mental do município vem adquirindo ao longo dos anos. Isso, porque grupo da saúde mental de Guapimirim tem como objetivo ir além de ofertar tratamento de qualidade para quem procura o serviço. Fazer o diagnóstico dos problemas específicos de cada grupo populacional e atuar especificamente em cada território suprindo as demandas específicas também é tarefa desse grupo. O coordenador municipal da saúde mental, também pesquisador da FIOCRUZ, desenvolveu em sua dissertação de mestrado um sistema de informação capaz mapear os problemas de saúde mental específicos de cada região do município. A ideia é cruzar os dados relacionados aos agravos de saúde ao mapa da desigualdade social e tentar entender o que realmente a população precisa, quais são os grupos mais vulneráveis e assim buscar uma intervenção mais efetiva. 
 
O projeto “Percursos Formativos” é fruto de uma gestão participativa, democrática e descentralizada do Ministério da Saúde e da Coordenação Geral de Saúde Mental, gerenciada pelo Professor Dr. Roberto Tykanori, que valoriza as ações locais de promoção à saúde e empoderamento social, tarefas essenciais dos SUS.
 
Como o nome já diz, o  projeto “Percursos Formativos” tem como proposta   a troca de experiência e a ampliação das possibilidades de intervenção do profissional a partir do intercâmbio dos profissionais da RAPS. A construção de conhecimento implica uma interação comunicacional, em que sujeitos com saberes diferentes, porém não hierarquizados, se relacionam a partir de interesses comuns. Esse tipo de prática envolve tanto questões de caráter social, politicas, históricas e econômicas, quanto os  aspectos de ordem pedagógica, metodológica e comunicacional.

Dartagnan Rache Rodrigues, Coordenador do CAPS.

Ascom

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