Entre os dias 2 e 6 de dezembro, os maiores bancos do país vão
promover a Semana de Negociação e Orientação Financeira,
organizada pela Federação Brasileiras de Bancos (Febraban) como
a primeira ação do acordo de cooperação técnica entre a entidade e o Banco Central (BC),
assinado na última quinta-feira (dia 21). Os bancos vão oferecer condições especiais para
renegociar dívidas, com descontos de até 92%.
Vão participar da ação o Banco do Brasil (BB), Banrisul,
Bradesco, Caixa Econômica Federal, Itaú e Santander, com 329
agências bancárias em todo o país abertas até as 20h para oferecer orientação
financeira, conteúdo para administrar o orçamento pessoal e possibilidade de
negociar dívidas em atraso.
— Cada instituição terá sua
política própria de renegociação, mas há o compromisso de que, durante a
semana, haverá condições especiais de negociação, com o objetivo de se chegar a
acordos sustentáveis e resgatar a capacidade financeira do consumidor — afirmou
o diretor de Autorregulação da Febraban, Amaury Oliva.
A negociação ainda poderá ser
feita nas agências desses bancos localizadas em todo território nacional, no
horário normal de funcionamento, nos canais digitais das instituições
financeiras e pela plataforma consumidor.gov.br.
Nos canais digitais, também
participarão da inciativa o Banco Votorantim e o Safra. A lista completa das
agências participantes e o conteúdo de educação financeira está disponível na
página paporetocomfebraban.com.br/negociar.
Segundo
o coordenador do MBA em Gestão Financeira da Fundação Getulio Vargas (FGV),
Ricardo Teixeira, a oportunidade é boa, e os devedores devem focar em quitar as
dívidas. Mas, antes de tudo, é preciso analisar o orçamento e ver qual é o
valor máximo que se pode pagar:
—
É importante ver o quanto o cliente pode oferecer para chegar com uma proposta
de quitação com um grande desconto. Considere usar o 13° salário e qualquer
recurso extra. Se não for possível quitar tudo, veja o que é possível quitar
com juros maiores e parcele o resto. Mas, para não se enrolar novamente, a
dívida não pode ultrapassar 20% de sua renda líquida mensal.
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