sábado, 29 de outubro de 2016

Ondas invadem pistas e atingem quiosques na orla do Leblon

Mirante do bairro foi interditado pela Defesa Civil após onda atingir deque



A cena chamava a atenção de quem passava pela orla do Leblon, na Zona Sul do Rio, na manhã deste sábado. Durante a madrugada, em determinados momentos, o sentido Ipanema da Avenida Delfim Moreira parecia até uma extensão da praia: a violência das ondas era tamanha, que a água invadiu o calçadão e também a pista, levando grande quantidade de areia para a via. Os tradicionais quiosques posicionados na orla do cartão postal foram atingidos: deques e mobílias, como cadeiras e mesas, sofreram estragos após serem atingidos pela força da maré.

Por conta da forte ressaca, a pista junto a orla foi interditada ao trânsito de veículos, conforme informou o Centro de Operações Rio (COR), da prefeitura. O fluxo de carros não foi bloqueado no sentido Barra da avenida — junto às edificações —, apesar de a água chegar ao trecho, quando a maré vinha com mais força. Mesmo com o incidente, o trânsito, no período da madrugada, não apresentou retenções já que poucos veículos circulavam pelo local.

Também devido à força da ressaca, o mirante do Leblon foi interditado pela Defesa Civil. No local, uma onda bateu no deque e parte da estrutura quebrou. Agentes trabalham no local e avaliam o estrago. Além da Defesa Civil, também foram mobilizados para atuar na orla do bairro equipes da CET-Rio, Comlurb, Seconserva e Guarda Municipal.Na orla, alguns quiosques sofreram prejuízos. Um deles é que está localizado próximo à Rua Pereira Guimarães. No local, um dos mais afetados pela ressaca, homens trabalhavam para evitar mais estragos provocados pela água, salvando o que podiam.

Outro atingido foi o quiosque Mãe Terra, próximo à Rua General Venância Flores. O vigilante do estabelecimento Antônio Rodrigues, de 56 anos, descansava no local quando foi surpreendido pela maré.
— Ainda não tinha visto uma situação como essa. Para mim (na hora do susto) eu ia ser levado pela água, fiquei desesperado. Até os brinquedos para as crianças, que ficavam na areia, foram destruídos — afirmou ele, que estava com as roupas molhadas e acrescentou que o celular parou de funcionar, após a onda atingi-lo.

OGlobo

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