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Foto: Rafael Campos |
O governador Cláudio
Castro cumpriu agendas em Brasília, na quinta-feira (23), com o
objetivo de garantir mais avanços para o Rio de Janeiro. No início da
tarde, Castro se reuniu com o ministro das Relações Institucionais, Alexandre Padilha,
e entregou ao titular da pasta um estudo sobre a dívida dos estados que compõem
o Consórcio do Sul e Sudeste (Cosud), ressaltando a necessidade
de discutir o tema. Padilha esteve no 7º Encontro do Cosud, que ocorreu no
início de março na capital fluminense, e também recebeu a Carta dos
Governadores, apresentada ao final do evento.
— Os estados do Sul e Sudeste concentram
70% do PIB nacional e têm uma contribuição essencial para o desenvolvimento do
país. Apesar disso, respondem por 93% da dívida pública com a União. Isso
precisa ser revisto. Precisamos buscar soluções para reverter esse cenário e
garantir mais crescimento não só dessas regiões, mas de todo o Brasil — afirmou
Cláudio Castro.
O montante da dívida dos estados do Sul
e Sudeste soma cerca de R$ 630 bilhões e corresponde a 93% do débito
de todas as unidades da Federação com a União. Por outro lado, a contribuição
desses mesmos estados com a arrecadação tributária federal chega a 80%.
Indicadores
Para o chefe do Executivo fluminense, há necessidade de se rever os
indicadores, de maneira que o índice de correção da dívida seja combinado com o
crescimento do PIB nacional. De acordo a Secretaria de Fazenda, a
maioria dos estados do Cosud tem o seu potencial de investimento comprometido
porque precisa pagar grandes montantes de dívida. Um dos motivos é o índice de
correção (IPCA + 4% ou Taxa Selic, o que for menor), muito superior ao
crescimento tanto da arrecadação quanto do PIB.
Também participaram da reunião o
secretário da Chefia de Gabinete do Governador, Rodrigo Abel, e o secretário
especial de Assuntos Federativos da Presidência da República, André Ceciliano.
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