segunda-feira, 16 de abril de 2012

Índice Firjan traz Natividade à frente do Rio de Janeiro

Enquanto 65% dos municípios brasileiros se encontram em situação fiscal difícil ou crítica, Natividade foi classificada pela Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Firjan) como de “boa gestão”, de acordo com o Índice Firjan de Gestão Fiscal (IFGF), divulgado na última semana. A gestão do município é melhor do que mais de 82% dos municípios do País, entre os quais o Rio de Janeiro.
A Firjan avaliou o desempenho das prefeituras brasileiras, no período de 2006 a 2010, com base nos seguintes aspectos: Receita Própria – que inclui arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI); Gastos com Pessoal – número de servidores ativos e inativos na folha de pagamento; Investimentos – recursos aplicados em Educação, Saúde e Infraestrutura; Liquidez – nível de despesas postergadas para o ano seguinte sem previsão de recursos suficientes em caixa; e Custo da Dívida – pagamento de juros e amortizações de empréstimos feitos pelas prefeituras.
Além da capital, Natividade aparece à frente das três maiores cidades do Estado: São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. Na classificação nacional, Natividade aparece à frente de municípios importantes, como Colatina, Cachoeiro do Itapemirim e São Matheus, no Espírito Santo; Contagem, Betim, Montes Claros, Ipatinga, Governador Valadares e Sete Lagoas, em Minas Gerais; Bragança Paulista, Americana, Suzano, Santa Bárbara do Oeste, Mauá, Diadema e Campinas, em São Paulo.
No levantamento realizado pela Firjan com relação à gestão fiscal de natividade, foram avaliados os dois últimos anos do prefeito Luiz Carlos Machado, o Agudo, e os dois primeiros anos do atual prefeito, Marcos Antônio da Silva Toledo, o Taninho.
Não por coincidência, no final do governo passado, a secretaria de Administração era comandada por Leandro Bazeth Levone, que foi mantido na função no atual governo, como ressalta Taninho. “Logo após as eleições de 2008, procurei o Leandro e o convenci a continuar no cargo que vinha ocupando no governo do Agudo, diante do bom trabalho desempenhado por ele”.
Taninho mostra a avaliação do município para confirmar o acerto na escolha. “Diante da seriedade como o Leandro desenvolve o seu trabalho, decidi ampliar sua responsabilidade, fundindo em uma mesma secretaria os setores de Administração, Fazenda e Planejamento, que foi fundamental para implantarmos um moderno plano de gestão, o qual vem resultando em conquistas e enorme avanço em termos de desenvolvimento”.
Leandro Levone cita alguns aspectos que impediu o município de ficar numa colocação bem melhor nesta avaliação. “Natividade possui pouco mais de 15 mil habitantes, ocupando a 73ª posição no Estado em termos de população. Este fator, naturalmente, torna muito baixa a receita própria que, por sua vez, dificulta maiores investimentos e torna o município muito dependente dos repasses da União e do Estado. Por outro lado, o trabalho avaliou os dois primeiros anos do atual governo. Além do período natural de adaptação da equipe de governo e dos funcionários da administração com um novo modelo de gestão, tivemos as enchentes sofridas em janeiro de 2009 que geraram enormes prejuízos”.
Para Taninho, se o levantamento ocorresse agora, certamente, a avaliação de Natividade, em termos de investimento, seria muito melhor. “Em 2011, o governo municipal fez grandes investimentos em Infraestrutura, com redes pluviais, pavimentação de ruas, construção de casas, revitalização do centro da cidade e recuperação de estradas vicinais; na Saúde, com instalação de estações de tratamento de água em localidades que não contavam com água potável, reformas e construção de unidades de saúde e na Educação, com reformas de creches e escolas, cujo maior exemplo é o Colégio Alvorada, sem falar no oferecimento de transporte gratuito a todos estudantes universitários de Natividade”.
Leandro concorda com Taninho e cita importantes medidas implantadas por sua pasta, no ano passado, como a criação do Ganha Tempo, gerando comodidade e economia à Prefeitura, e o programa Casa do Empreendedor, que tornou legal as atividades de mais de 200 microempreendedores individuais e tem prestado assessoria aos empresários locais.

COMPARTILHE

Curta Nossa Página no Facebook

Compartilhe

CURTA A NOSSA PÁGINA