A Firjan avaliou o desempenho das prefeituras brasileiras, no período de 2006 a 2010, com base nos seguintes aspectos: Receita Própria – que inclui arrecadação do Imposto sobre Serviços (ISS), Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU) e Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis (ITBI); Gastos com Pessoal – número de servidores ativos e inativos na folha de pagamento; Investimentos – recursos aplicados em Educação, Saúde e Infraestrutura; Liquidez – nível de despesas postergadas para o ano seguinte sem previsão de recursos suficientes em caixa; e Custo da Dívida – pagamento de juros e amortizações de empréstimos feitos pelas prefeituras.
Além da capital, Natividade aparece à frente das três maiores cidades do Estado: São Gonçalo, Duque de Caxias e Nova Iguaçu. Na classificação nacional, Natividade aparece à frente de municípios importantes, como Colatina, Cachoeiro do Itapemirim e São Matheus, no Espírito Santo; Contagem, Betim, Montes Claros, Ipatinga, Governador Valadares e Sete Lagoas, em Minas Gerais; Bragança Paulista, Americana, Suzano, Santa Bárbara do Oeste, Mauá, Diadema e Campinas, em São Paulo.
No levantamento realizado pela Firjan com relação à gestão fiscal de natividade, foram avaliados os dois últimos anos do prefeito Luiz Carlos Machado, o Agudo, e os dois primeiros anos do atual prefeito, Marcos Antônio da Silva Toledo, o Taninho.
Não por coincidência, no final do governo passado, a secretaria de Administração era comandada por Leandro Bazeth Levone, que foi mantido na função no atual governo, como ressalta Taninho. “Logo após as eleições de 2008, procurei o Leandro e o convenci a continuar no cargo que vinha ocupando no governo do Agudo, diante do bom trabalho desempenhado por ele”.
Taninho mostra a avaliação do município para confirmar o acerto na escolha. “Diante da seriedade como o Leandro desenvolve o seu trabalho, decidi ampliar sua responsabilidade, fundindo em uma mesma secretaria os setores de Administração, Fazenda e Planejamento, que foi fundamental para implantarmos um moderno plano de gestão, o qual vem resultando em conquistas e enorme avanço em termos de desenvolvimento”.
Leandro Levone cita alguns aspectos que impediu o município de ficar numa colocação bem melhor nesta avaliação. “Natividade possui pouco mais de 15 mil habitantes, ocupando a 73ª posição no Estado em termos de população. Este fator, naturalmente, torna muito baixa a receita própria que, por sua vez, dificulta maiores investimentos e torna o município muito dependente dos repasses da União e do Estado. Por outro lado, o trabalho avaliou os dois primeiros anos do atual governo. Além do período natural de adaptação da equipe de governo e dos funcionários da administração com um novo modelo de gestão, tivemos as enchentes sofridas em janeiro de 2009 que geraram enormes prejuízos”.
Para Taninho, se o levantamento ocorresse agora, certamente, a avaliação de Natividade, em termos de investimento, seria muito melhor. “Em 2011, o governo municipal fez grandes investimentos em Infraestrutura, com redes pluviais, pavimentação de ruas, construção de casas, revitalização do centro da cidade e recuperação de estradas vicinais; na Saúde, com instalação de estações de tratamento de água em localidades que não contavam com água potável, reformas e construção de unidades de saúde e na Educação, com reformas de creches e escolas, cujo maior exemplo é o Colégio Alvorada, sem falar no oferecimento de transporte gratuito a todos estudantes universitários de Natividade”.
Leandro concorda com Taninho e cita importantes medidas implantadas por sua pasta, no ano passado, como a criação do Ganha Tempo, gerando comodidade e economia à Prefeitura, e o programa Casa do Empreendedor, que tornou legal as atividades de mais de 200 microempreendedores individuais e tem prestado assessoria aos empresários locais.
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