quarta-feira, 17 de julho de 2024

Faperj lança segunda edição do edital de Apoio à Mobilidade de pesquisadores de regiões de conflito





A Fundação Carlos Chagas Filho de Amparo à Pesquisa do Estado do Rio de Janeiro (Faperj) acaba de anunciar o lançamento da 2ª edição do Programa Luiz Pinguelli Rosa de Apoio à Mobilidade e Instalação de Pesquisadores Originários de Regiões em Conflito em Instituições de Ciência e Tecnologia do Estado do Rio de Janeiro.

O valor total de investimentos neste edital é de R$ 1,36 milhão e serão aplicados em até 10 projetos de todas as áreas de pesquisa. As inscrições estarão abertas até 26 de agosto. A vinda de cientistas estrangeiros poderá ser de outubro de 2024 a dezembro de 2025.

Cada pesquisador receberá uma bolsa mensal de R$ 9 mil reais, além de adicional de deslocamento no valor de R$ 12 mil e R$ 9 mil para instalação, e seguro viagem no valor de R$ 600 mensais. Os projetos devem ser elaborados para um período de 3 a 12 meses. As propostas deverão ser solicitadas por um pesquisador-anfitrião fluminense, com grau mínimo de Doutor, que possua vínculo empregatício e/ou estatucional com alguma instituição de ciência e tecnologia, localizada no estado do Rio de Janeiro.

Sucesso - A ideia da primeira versão do edital surgiu, em 2023, após os conflitos desencadeado na Ucrânia, mas se estende a pesquisadores localizados em todos os territórios internacionais, atualmente, considerados pela ONU como em situação de conflito. Na última edição, foram contemplados nove pesquisadores vindos de Ucrânia, Rússia, Irã e Síria.

Segundo a professora Vania Paschoalin, coordenadora da Assessoria de Relações Internacionais da Faperj, a decisão de lançar uma nova edição do programa se deve ao fato de que conflitos em diferentes regiões do mundo continuam impedindo a atividade científica de pesquisadores em seus países.

- Os pesquisadores estrangeiros contemplados na primeira edição, ainda em vigência, têm desenvolvido projetos de grande importância e abrangência, junto a seus parceiros nas instituições de ciência e tecnologia fluminenses, disse.

As propostas de projetos serão analisadas por um comitê de especialistas na área de conhecimento e contará com um pesquisador associado ao Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), todos designados pela presidência da Faperj.

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