quinta-feira, 13 de julho de 2023

Castro e Paes afirmam que escolas cívico-militares estão mantidas no RJ

 




O governador do Rio, Cláudio Castro, e o prefeito da capital, Eduardo Paes, publicaram em seus perfis nas redes sociais que vão manter as escolas cívico-militares já existentes no modelo. As declarações, dadas nesta quinta-feira, acontecem após, nesta semana, a decisão do Ministério da Educação (MEC) de encerrar o programa nacional instituído pelo ex-presidente Jair Bolsonaro.

Reprodução 


De acordo com o governador, hoje, funcionam no estado fluminense 16 unidades, o que corresponde a aproximadamente 10 mil alunos. Além de afirmar que as escolas vão continuar no modelo, disse que tem como estratégia ampliar o número de adesão.

"Passando aqui para tranquilizar toda a nossa comunidade escolar - pais, alunos, professores e profissionais da educação, quanto à manutenção das Escolas Cívico Militares", escreveu Castro na primeira mensagem, às 8h48 desta quinta-feira.

"O nosso Estado tem longa tradição na formação militar do pais. É uma vocação! Temos 16 unidades no RJ que já trabalham com gestão compartilhada com as forças armadas e militares do estado. Atendemos aproximadamente 10 mil alunos", disse em seguida. E completou:

"Portanto vamos manter essas escolas já existentes. Nossa estratégia é ainda ampliá-las, já que elas se enquadram como escolas vocacionais e estão no escopo do novo ensino médio. Vamos em frente!"

A capital tem uma unidade, inaugurada em 2020, a Escola Municipal Cívico-Militar General Abreu, no bairro Rocha, na Zona Norte da cidade.

O programa

Criado em setembro de 2019, em uma parceria dos ministérios da Educação e da Defesa, e colocado em prática em 2020, o Programa Nacional das Escolas Cívico-Militares (Pecim) viabilizou a implementação do modelo de gestão compartilhada com militares, chegando a 202 unidades cadastradas no MEC ao fim de 2022. O governo passado reservou orçamento de R$ 98,3 milhões para o programa. Mas, de acordo com a pasta, o montante começou a ser pago somente no ano passado, e apenas R$ 245,8 mil foram usados até agora. A previsão é que não haja novos recursos a partir do ano que vem.

Levantamento do Extra mostra que 433 unidades da rede pública no país atualmente adotam o sistema de gestão compartilhada, das quais 208 foram implantadas em parceria com o Ministério da Educação e outras 225 pelos próprios estados.

Extra

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