Para discutir o projeto de ampliação do aeroporto, a Secretaria de Aviação Civil (SAC) participará de seminário realizado pelo governo municipal em 1º de setembro. O evento contará com a participação de empresas, representantes dos governos federal, estadual e da Infraero. A proposta é conhecer as necessidades das indústrias do setor de óleo e gás.
A meta é transformar o aeroporto em uma das principais bases regionais na operação do transporte aéreo de cargas e, desta forma, evoluir a logística offshore no município, fundamental ao futuro das atividades de exploração e produção de petróleo no país.
O presidente da Associação Comercial e Industrial de Macaé (Acim), Cliton da Silva Santos, defendeu as melhorias no aeroporto. "O aeroporto de Macaé chegou a um ponto em que não está mais atendendo a necessidade de mobilidade da cidade. É uma aflição grande e uma luta antiga da nossa população", destacou.
Moreira Franco tem afirmado que dará prioridade ao assunto devido à importância da cidade de Macaé para o estado do Rio. "O número de passageiros que saem do aeroporto de Macaé para as plataformas de petróleo chega a 1,2 milhão por ano. É uma movimentação mais alta que a do aeroporto de Teresina, no Piauí. Por isso vamos investir em Macaé", complementou.
O Aeroporto de Macaé opera 24 horas por dia, sete dias por semana, e tornou-se a principal base de apoio da Bacia de Campos. É o que registra maior número de pousos e decolagens de helicópteros na América do Sul. Diariamente são realizados cerca de 200 voos, responsáveis pela circulação de 1.300 passageiros.
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