quinta-feira, 2 de novembro de 2023

Representantes dos estados participam do encerramento do workshop sobre inteligência digital e SUS






Autoridades, pesquisadores e técnicos de 15 estados brasileiros participaram do workshop do II Encontro da Rede Estadual do Centro de Inteligência Estratégica para a Gestão do SUS (Cieges), nesta quarta (1º/11), no auditório da SES-RJ. Experiências exitosas dos estados da Bahia, Ceará, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Paraná foram apresentadas neste segundo dia do evento, que contou com as presenças da secretária de Estado de Saúde do Rio de Janeiro, Claudia Mello, e do diretor executivo do Conselho Nacional de Secretários de Saúde (Conass), Jurandir Frutoso.

“Estou muito orgulhosa de receber aqui na Secretaria esse encontro de inovações. Vivemos hoje um movimento de grande vitória, de mudanças, e recuperamos a nossa capacidade de investimento em tecnologia de saúde desde o ano de 2021. Hoje, podemos trocar experiências e buscar transversalidades. Conseguimos virar a chave e fazer um evento desse porte, com o apoio do CONASS. É um mundo que se abre quando participamos de reuniões transversais”, disse Claudia Mello, que participou, ainda, na terça-feira (31/10), da visita guiada ao CIS (Centro de Inteligência em Saúde) junto aos representantes dos estados.

O segundo dia do evento começou com as palestras de representantes do estados a partir da implantação dos Cieges, que permite o compartilhamento de dados para a obtenção de resultados e inovação da gestão pública e já está em implantação em diversos estados. O superintendente de informação e saúde digital do estado da Bahia, Diego Daltro, apresentou detalhes do funcionamento da REDS (Rede Estadual de Dados em Saúde da BA).

“Nosso objetivo é promover a troca de informações entre os pontos da Rede de Atenção à Saúde, facilitando o acompanhamento de toda a trajetória do paciente”, afirmou Daltro.

O estado do Ceará também apresentou as experiências na implantação do CIEGS, que se tornou fundamental a partir da pandemia de COVID-19.

“A ideia é unificar, em um único repositório, as informações dos atendimentos, exames laboratoriais e de imagem realizados na rede estadual do Ceará”, explicou o secretário executivo administrativo financeiro, Luiz Otávio Sobreira Rocha Filho.

Com o tema “Telemedicina, painéis e serviços digitais”, a superintendente de saúde digital Marcia Bogena Cereser Tomasi e o coordenador de tecnologia da informação, Marcos Freitas discorreram sobre o estado do Mato Grosso do Sul, especialmente sobre a implantação do Portal Mais, que reúne os painéis de indicadores da saúde do estado, além dos avanços da telessaúde.

O estado de Minas Gerais trouxe o coordenador do Núcleo de Dados da Assessoria de Tecnologia e Informação, Guilherme Bernadino, que falou sobre a experiência do seu estado, que colocará no ar o Portal InfoSaúde.

Durante a tarde, cinco apresentações sobre o “Uso de Georreferenciamento no Sus” marcaram o encerramento do Workshop. A primeira por Vanderlei Matos, representante da Fiocruz, que fez a exposição do trabalho “Recomendações para o Geoprocessamento de Dados”, em que destacou os desafios para o tratamento de dados e os erros mais comuns no momento do trabalho de campo dos profissionais.

Em um segundo momento, Denis Rodrigues, geógrafo do Centro de Inteligência em Saúde (CIS), apresentou a experiência do trabalho realizado pela Secretaria de Estado de Saúde (SES-RJ), com informações a respeito das etapas do trabalho realizado no CIS, representando como funciona o processo de Geocodificação aplicado na unidade.

O terceiro trabalho do dia foi ministrado por Gitonam Lucas Tavares, geógrafo da Sala de Situação de Saúde de Niterói, sobre “Geoinformação como Instrumento de Análise na Saúde”, demonstrando quais dados são coletados pelo sistema de inteligência na cidade, como “Análise de Perfil Socioeconômico da População em Situação de Rua” e “Projeto de Monitoramento da Qualidade do Ar e Impactos na Saúde Infantil”.

Caroline Dias Ferreira, coordenadora do Centro de Inteligência Epidemiológica da Superintendência de Vigilância em Saúde da Cidade do Rio de Janeiro, conduziu explicações sobre o “Uso de dados georreferenciados na saúde pública carioca: a experiência Centro de Inteligência Epidemiológica da SMS-Rio”, elucidando o trabalho de inteligência epidemiológica realizado na prefeitura carioca.

Fechando o compartilhamento de experiências, Jociane Santana Pimentel, promotora de saúde profissional, da Secretaria Estadual de Saúde do Paraná, comentou sobre a “Experiência de construção da Ferramenta GeoConass - Projeto Piloto Paraná e Conass” no estado.

“Foi um workshop de muita troca de experiências. Ver o que a Bahia fez, o Ceará, Mato Grosso, Paraná, entre outros estados, nos motivam para chegarmos a resultados cada vez mais significativos”, destacou Leonardo Ferreira, subsecretário executivo da SES-RJ.

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