A Federação Brasileira
de Bancos (Febraban) se uniu com o Banco Central do Brasil, a Secretaria
Nacional do Consumidor (Senacon) e Procons de todo o País para realizar o
Mutirão de Negociação e Orientação Financeira, iniciativa de negociação de
dívidas.
Durante todo o mês de
março, serão oferecidos descontos e prazos especiais de pagamento da dívida, a
critério de cada instituição, que define as regras e condições a serem
ofertadas. Podem ser negociadas dívidas no cartão de crédito, cheque
especial, crédito consignado e demais modalidades de crédito em atraso com
bancos ou financeiras, exceto aquelas que tenham bens dados em garantia (como
veículos, motocicletas e imóveis).
A negociação pode ser
feita diretamente com o banco ou financeira usando os canais oficiais da
instituição.
Conteúdos exclusivos
Criada para orientar o
consumidor que deseja participar da campanha, a página sobre o Mutirão Nacional, há vídeos mostrando o passo a
passo sobre como acessar o portal, encontrar a instituição e abrir o
pedido de negociação.
Na mesma página, o
consumidor também encontra conteúdo exclusivo sobre orientação financeira e
acesso a outros canais, como o Registrato, sistema do Banco Central por meio do
qual é possível acessar o Relatório de Empréstimos e Financiamentos (SCR), que
contém a lista de dívidas em nome do consumidor perante as instituições
financeiras.
“Durante o Mutirão
Nacional, os bancos irão oferecer condições especiais para que o consumidor
possa organizar a sua vida financeira. A renegociação de dívida costuma ocorrer
por meio de alongamento de prazos, redução de taxas, alteração nas condições de
pagamento, obtenção de recursos adicionais ou, ainda, a migração para outras
modalidades de crédito mais baratas. O consumidor também terá acesso a uma
série de conteúdos que podem ajudá-lo a ter uma relação mais saudável com suas
finanças”, explica Amaury Oliva, diretor-executivo de Cidadania Financeira da
Febraban.
No último Mutirão
realizado em novembro de 2022, 2,325 milhões de contratos foram
renegociados pelos bancos, trazendo alívio financeiro imediato para
consumidores endividados. Com isso, chegou a 24,3 milhões o número total
de contratos em atraso repactuados pelo sistema bancário no período da
pandemia, entre março de 2020 e novembro de 2022, que superam R$ 1,3 trilhão em
saldo devedor e R$ 200 bilhões em parcelas suspensas.
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