Após aprovar projeto piloto elaborado pela Secretaria de Administração, Fazenda e Planejamento, o prefeito de Natividade, Marcos Antônio da Silva Toledo, inicia esforços para conseguir recursos para viabilizar a criação de um polo tecnológico no Noroeste Fluminense que, uma vez implantado, será um grande impulso à economia da região, a mais pobre do Estado.
A ideia, como esclarece o secretario de Administração, Leandro Bazeth Levone, surgiu da necessidade de descobrir e desenvolver as vocações econômicas de Natividade e região, num momento em que paralelamente ao crescimento da economia nacional, notadamente, o Estado do Rio de Janeiro, fomentado pelos investimentos na atividade petrolífera.
Leandro explica que, apesar do crescimento do número de cursos técnicos e universitários implantados na região a falta de perspectivas profissionais vem formando uma legião de “desempregados qualificados”, que não conseguem se inserir no mercado de trabalho em suas respectivas áreas de atuação e acabam buscando empregos em outras regiões. “Foi, exatamente, este quadro levou-nos a elaborar o projeto abraçado pelo governo municipal”.
Para ele, a possibilidade de sucesso deste projeto se baseia na boa infraestrutura de geração de conhecimento e a disponibilidade de mão de obra qualificada. “A criação de atividades industriais e de serviços de base tecnológica permitirá à nossa região o desenvolvimento de um parque tecnológico de baixo impacto estrutural e de alto valor agregado, uma vez que empresas de tecnologia constituem a base da nova ‘sociedade do conhecimento’ e incentivam os demais setores da economia”.
O prefeito Taninho compartilha da opinião de Leandro, quanto à possibilidade do sucesso da iniciativa. “Outras regiões estão voltadas às atividades extrativistas e industriais, que lhes proporciona excelentes resultados. Existe uma grande demanda por tecnologia e o Noroeste Fluminense poderá suprir esta carência”.
O sucesso deste projeto ousado e inovador, segundo o prefeito Taninho, contribuirá para o desenvolvimento socioeconômico de Natividade e demais municípios da região, freando o êxodo da juventude local para outros centros, em especial para as áreas de extrativismo do petróleo. “Diante da falta de postos de empregos, nossos jovens se veem obrigados a buscar oportunidades na capital e nas regiões industrializadas e petrolíferas. Com este projeto, acredito que inverteremos este processo, retornando nossos jovens e, ainda, trazendo jovens de outras regiões, diante da oferta de muitos e bons empregos”.
No entanto, Leandro reconhece que o aproveitamento dessa oportunidade necessita de diversas parcerias, envolvendo vários segmentos, as quais serão construídas ao longo do processo.
No momento, o governo municipal está tomando os primeiros passos para conseguir, junto ao Governo do Estado e ao Governo Federal, recursos para a implantação do pólo tecnológico.
Convencido dos benefícios que a criação do pólo tecnológico trará à região e, principalmente, Natividade, Taninho faz questão de deixar claro que não medirá esforços para tornar o projeto uma realidade. “Estou confiante de conseguir que o Governo do Estado ou o Governo Federal, quem sabe os dois, aprovem a iniciativa e disponibilizem recursos suficientes para a implantação do polo tecnológico. Porém, se não lograrmos êxito nesta empreitada, não desistiremos da ideia e a implantação acontecerá com recursos próprios”.
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