Após quase
seis meses de espera, fãs descobriram o nome da vítima de Negan e sua fatal
Lucille
Aviso, o texto abaixo contém spoilers para quem não viu o primeiro episódio da sétima temporada de The Walking Dead.
As apostas entre amigos fãs de The Walking Dead foram finalizadas na noite deste
domingo. E o resultado não foi dos mais divertidos. Em um episódio marcado
por um excesso de selvageria, que desafiou os limites estabelecidos pela
própria série, partiu dessa para melhor não só um personagem, mas dois: o
insignificante Abraham (Michael Cudlitz) e o popular Glenn (Steven Yeun).
O gancho
deixado pelo último episódio da sexta temporada causou furor entre os
espectadores por manter em segredo o nome da vítima de Negan (Jeffrey Dean
Morgan), novo vilão, que usa um taco de beisebol revestido com arame farpado
como arma — objeto carinhosamente apelidado de Lucille.
O resultado
das mortes, contudo, foi menos chocante que as cenas dos assassinatos. Ambos
foram mortos à paulada, na cabeça. A câmera não fechou os olhos durante o
momento. Glenn, o mais querido, ainda protagonizou uma última fala, com crânio
afundado, olho saltado e muito sangue.
Apesar do simpático Glenn ser também o
assassinado na mesma ocasião nos quadrinhos, a adaptação trazia dúvidas sobre o
resultado. A série de TV é conhecida por mudar momentos como este, o próprio
Abraham já deveria ter sido eliminado antes, por uma flechada na cabeça. Outra
razão que fazia o destino de Glenn ser incerto foi a falsa morte na mesma
temporada, quando os produtores do seriado forjaram uma cena dúbia, deixaram a
dúvida quicando, e depois recuperaram o rapaz. A morte não “morrida”
irritou os fãs. Eliminar de verdade o popular personagem, agora, não
melhorou esse relacionamento.
Para além de
irritar espectadores, o episódio serviu para mostrar o poder de Negan, que
chega a tratar o protagonista Rick (Andrew Lincoln) como um cachorro – jogando
um machado em meio a um grupo de zumbis, pedindo que o líder do grupo vá
buscar. Depois, o vilão faz um brutal jogo psicológico envolvendo o filho do
policial, Carl (Chandler Riggs).
No geral, o
capítulo que abre a nova fase do programa passou longe de ser um que valha a
pena ser visto. Flashbacks, reais ou não, se misturavam com o tempo presente,
em uma edição que não acertou, desde a luz incoerente até o desenvolvimento do
enredo.
Com o grupo principal na pior, um
longo gancho desnecessário e sem um dos personagens mais queridos, The Walking Dead precisa voltar aos trilhos que fizeram
da série uma das mais relevantes dos últimos anos. Até os zumbis já estão
ficando entediados.
VEJA
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