Íntegra do discurso da vitória
Uma
boa-noite a todos. Queria, em primeiro lugar, agradecer a Deus. Tudo o que Ele
fez na minha vida... eu sou alguém que tenho certeza de que eu devo a Deus,
tudo. Tenho certeza de que Ele me colocou aqui. Eu tenho certeza de que Ele me
ajudou, que Ele me fez evoluir, que Ele me fez crescer.
Queria
agradecer à minha família que está aqui — Analine, João, Duda, meus pais, que
estavam comigo até agora.
Queria
agradecer a meus amigos, à minha equipe, sobretudo em quatro figuras: o Rodrigo
Abel, meu chefe de gabinete, o Paulo Vasconcelos, o Igor Marques e o Nicola
Miccione.
Queria
agradecer muito a esse que caminhou comigo e que tem a missão agora nos
próximos quatro anos, a gente estava junto, tocando o estado, que é o Thiago
Pampolha e a Rafa.
Queria
agradecer a Washington Reis, que eu acabei de falar com ele.
Queria
agradecer todos os prefeitos e prefeitos que ficaram do meu lado, que
caminharam comigo.
Queria
agradecer ao vereador Alexandre Izquierdo. Em nome de todos os vereadores, mas
também em nome de toda a comunidade evangélica, que foi fundamental para essa
nossa vitória. Todas as lideranças religiosas — padres, bispos, pastores,
pastoras, missionários e missionárias que caminharam conosco.
E
sobretudo: queria agradecer aos meus patrões. Queria agradecer ao povo desse
estado, cada eleitor, cada eleitora. Eu digo sempre e eu repeti essa fala que
eu vou fazer aqui: que a política chegou aonde chegou, porque muitas vezes o
político se sentiu autoridade e ele esqueceu que ele era servidor.
E
nós fizemos ao longo desses dois anos um governo servidor. Um governo que
dialogou, um governo que não ficou na figura simplesmente de um homem, de um
líder, mas um governo que soube dialogar com todos, que soube trazer todos para
participarem de um processo de reconstrução do Rio de Janeiro.
Um
governo que inclusive nem olhou por aqueles que não iam ficar conosco. E
Petrópolis é o grande expoente disso. Porque um prefeito adversário, do partido
do daquele que viria a ser o meu maior adversário, e nós não olhamos para isso
em momento algum. Ficamos lado a lado, trabalhamos juntos, e eu fiz todos os
investimentos que Petrópolis precisava.
Também
Cabo Frio foi outra cidade onde nós investimos muito, e o prefeito é do partido
do Rodrigo Neves, e eu fiquei grato e houve uma fala dele que eu investi no
último ano, mais do que os últimos 10 anos somados. E eu sabia que não ficaria
comigo na eleição.
A
prova inequívoca de que a nossa proposta era fazer um governo para todos, como
depois acabou virando o nome da nossa coligação, que nós queríamos de verdade,
um Rio Unido e Mais Forte, e para todos.
Esse
foi o Rio que a gente já vem construindo ao longo dos últimos dois anos. O Rio,
que voltou, o governo do estado, Poder Judiciário, Poder Legislativo, estado,
União e municípios — todos voltaram a dialogar.
E
essa vitória de hoje é a vitória da humildade. É a vitória da campanha limpa, a
vitória da proposta. Eu não tenho dúvida de que é uma vitória pedagógica. O
povo do Rio de Janeiro, quase 60% da população não quis um processo de sujeira,
não quis um processo de ataque, não quis um processo de humilhação, de uma outra
parte. O Rio escolheu porque quis trabalhar. Porque inclusive demonstrou o
tempo todo, inclusive, nas horas mais difíceis, quando eu confrontado que tinha
humildade, sim, de reconhecer erros. Que tinha humildade de dizer que não era
infalível.
Mas
que em momento algum deixou de falar para propostas, deixou de falar aquilo que
o povo que ele que ele ouvir.
E
hoje eu estou muito grato.
A
campanha realmente acaba hoje. O período eleitoral realmente acaba hoje. Nós
temos que fazer um Rio de Janeiro só.
Nós
temos que fazer, como diz mais uma vez o nome da nossa coligação, um Rio Unido
e Mais Forte — e para todos.
Acabei
de receber ligação tanto do Marcelo Freixo quanto do Rodrigo Neves. Queria
parabenizá-los também pelo esforço deles. Falei com os dois a mesma coisa: o
que passou fica na campanha.
Eu
agora não sou, a partir de hoje — já não era — continuarei não sendo o
governador só desses 58%, 59%, serei a o governador de todos os 17 milhões
desse Rio de Janeiro.
Independente
de raça, de cor, de bandeira partidária, de lado político.
Nós
tentaremos, lutaremos todo dia para fazer um governo para todos, um governo em
que continue avançando na geração de emprego, governo que continue diminuindo
imposto, um governo que continue lutando muito, abrindo restaurantes do povo,
com café da manhã do trabalhador, com o RJ Alimenta, combatendo a fome.
O
Rio de Janeiro, que leva a saúde para cada canto desse estado, descentralizando
a saúde de verdade. O Rio de Janeiro, que sai para fazer um equilíbrio entre
valorizar o servidor, sim, mas também aliviar o povo de uma carga tributária
muito grande. Fazer esse equilíbrio valorizando o servidor, sim, mas reduzindo
carga tributária, reduzindo imposto, fazendo com que o dinheiro volte para a
mão do cidadão.
E,
sobretudo, um governo que não será um governo de ataque.
Eu
falei do dia da minha posse, dia 1º de maio, que nós tínhamos que fazer um
pacto pelo Rio de Janeiro e hoje eu queria renovar essa fala. Eu queria
convidar, inclusive partidos que ficaram contra a gente na eleição. Queria
convidar a imprensa, queria convidar a cadeia produtiva. Queria convidar a
todos para que fizessem parte desse tempo conosco. Não é a vitória do Cláudio
Castro. Eu não tenho dúvida de que o que o povo deu uma resposta na urna.
Eu
vejo o Pedro Guimarães aqui e eu imagino quantos empresários podem hoje estar
celebrando a continuidade do processo de diálogo. É esse Rio de Janeiro, o Rio
do diálogo, o Rio da evolução, o Rio do crescimento. O Rio que quer voltar para
o local que nunca deveria ter saído: o local de protagonismo, o Rio seguro, o
Rio, onde a segurança pública é respeitada e valorizada, mas que também sabe
que tem que avançar, sobretudo fazendo uma polícia que faça o papel dela, mas
que também seja uma polícia social, uma polícia que ajude o morador.
Enfim,
um dia de gratidão.
Eu
vejo alguns rostos aqui de amigos que caminharam comigo nesse período. Queria
agradecer a essa minha equipe toda.
Queria
agradecer a vocês também da imprensa, sobretudo os que me acompanharam nesses
dias, os câmeras... eu sempre fiz questão de cumprimentar todos. Sempre fiz
questão de ser educado sem fiz questão de tratar todos com respeito até nas horas,
às vezes que que discordávamos tem, tem sempre de ser o mais respeitoso
possível.
E
vamos continuar assim, porque a gente tem um Rio para transformar. A gente tem
um Rio para cuidar, nós estamos. Pessoas ainda que não conseguem fazer as três
refeições no dia, nós temos ainda alunos que vão para a escola, sem perspectiva
de futuro. Nós temos ainda mulheres que são violentadas, mulheres que não sabem
se os se os seus filhos vão voltar para casa, e é para essa gente que eu
prometo continuar trabalhando, que eu prometo me dedicar que eu e Thiago
Pampolha — um jovem com experiência política que vai me ajudar muito. Já tem
experiência no esporte, experiência no ambiente, e com certeza vai me ajudar
muito.
Essa
semana a gente ainda vai ver como é que vai ficar, mas já devem ter grandes
anúncios para o Rio de Janeiro e de pautas positivas.
Nós
já voltamos a trabalhar amanhã. Inclusive, Thiago, mesmo ainda sem tomar posse,
nada de férias não, viu? Você já começa amanhã mesmo. Amanhã, já entra no
fluxo, ainda como como deputado estadual, mas já me ajudando nessa nova
montagem.
É, e
queria agradecer a você jornalistas, queria ser todas as emissoras, os
veículos, até aqueles que a gente sabe que fez torcida contra, é isso, faz
parte da democracia.
O
mais bonito da democracia é que a eleição passou, e agora voltamos todos a ser
o Rio de Janeiro só. Muito obrigado, excelente noite a todos.
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