quinta-feira, 28 de novembro de 2013

ESTADO INVESTE NA PRESERVAÇÃO DO PATRIMÔNIO PÚBLICO

Parceria dos governos Estadual e Federal revitalizou prédios residenciais no Centro

O Rio de Janeiro recebe iniciativas que valorizam o seu patrimônio público, uma delas é o Projeto Porto Maravilha, que recupera uma área de extrema importância histórica para o Rio e para o Brasil. Relíquias como o Cais da Imperatriz e os Jardins Suspensos do Valongo foram descobertos e recuperados. Outra importante ação é a reforma de casarões históricos no centro da cidade.

O Governo do Estado recuperou dois imóveis e os transformou em um único prédio residencial para abrigar famílias de baixa renda. Localizado na esquina das ruas da Constituição com Regente Feijó, o edifício é preservado pelo Corredor Cultural da Cidade e, por isso, teve sua fachada original totalmente conservada.

- Próximo à Praça Tiradentes nós temos exemplares de arquitetura que remontam 200 anos. Você tem boa parte da história do Rio de Janeiro, desde casas do século XVIII. Então é um acervo muito importante que a cidade não pode se dar o luxo de perder – afirmou o historiador Milton Teixeira.

Orçado em cerca de 600 mil reais, o projeto habitacional foi realizado em parceria com o governo federal. Os nove apartamentos, com tamanhos que variam de 30 a 50 metros quadrados, contam com sala, cozinha, quarto e banheiro. Devidamente regularizado, o edifício possui Habite-se e também conta com espaços de convivência comuns e lavanderia coletiva.

- Importância imensa. Haja vista que esse casarão da Rua da Constituição que é um casarão de 160 anos, ao lado tem outra casa, da mesma época. Estavam ambos em petição de miséria, arruinados, próximos de um desabamento, eles foram integralmente recuperados e adaptados. foi dado um uso a eles. mais difícil que restaurar é dar um uso depois. E foram muito felizes nessa iniciativa – afirma Milton Teixeira.

As obras, realizadas pela Companhia Estadual de Habitação, levaram cerca dois anos para serem concluídas. A maioria dos atuais moradores já ocupava o local irregularmente e de forma precária. Durante a reforma, receberam aluguel social.

- A gente está em espaço digno: bem iluminado, arejado e organizado. Parece que mudamos de padrão. Eu realizo dois sonhos: trabalhar na minha casa porque era um projeto praticamente impossível ter um teto no qual eu habitasse e trabalhasse de uma maneira que eu pudesse receber pessoas que merecem ser recebidas num lugar limpo, arejado, adequado para uma pessoa habitar e trabalhar – explicou Raimundo Gonçalves, que é cabeleireiro e foi beneficiado com um dos apartamentos.

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