quarta-feira, 14 de setembro de 2016

Programa Criança Feliz será baseado em experiências regionais

Iniciativa nacional pretende atender mais de 4 milhões de crianças até 2018 e prevê ações como visitas aos filhos dos beneficiários do Bolsa Família

O Ministério do Desenvolvimento Social e Agrário (MDSA) pretende lançar, em breve, o programa Criança Feliz, com objetivo de promover o desenvolvimento infantil.
Para desenvolver o programa com maior eficácia possível, o ministério vai basear-se em experiências de sucesso de Estados e municípios voltadas à primeira infância como referência.
O Criança Feliz prevê, entre outras ações, visitas domiciliares semanais de acompanhamento dos filhos dos beneficiários do Bolsa Família. Por meio do programa, o governo federal pretende atender mais de 4 milhões de crianças em todo o País até 2018.
Para o ministro do Desenvolvimento Social e Agrário, Osmar Terra, as experiências regionais são importantes para que o Criança Feliz seja colocado em prática rapidamente em todo o País.
“Há milhões de crianças brasileiras que, neste momento, estão precisando de atendimento e de acompanhamento, e o nosso desafio é colocar em prática, o mais rápido possível, o programa nacional”, reforçou o ministro.
Ações e alcance
Osmar Terra participou do segundo dia da Oficina Técnica do Programa Criança Feliz, na Escola Nacional de Administração Pública (Enap), nesta terça-feira (13), em Brasília (DF).
O encontro reuniu representantes do governo federal, governos estaduais, municipais e sociedade civil, para debater as diretrizes do programa.
Referências
Entre as experiências de sucesso na primeira infância já implementadas por Estados e municípios estão o Mãe Coruja Pernambucana, Primeira Infância Melhor (PIM), do Rio Grande do Sul, o Família que Acolhe, de Boa Vista (AC), e o programa Família Paulista, do Estado de São Paulo.
Conforme a coordenadora do Família Paulista, Ligia Pimenta, o programa se destaca pelo diálogo que promove entre áreas como assistência social, saúde, educação, cultura e justiça. As ações alcançam 28 municípios.
“Esse é o nosso diferencial: a colaboração, o diálogo e o fortalecimento das capacidades das equipes, para que elas possam compreender o seu papel a partir dos contextos em que estão inseridas”, explicou.
Outra referência é o trabalho realizado pela Pastoral da Criança, que tem mais de 30 anos de atuação no acompanhamento infantil. A instituição está presente em mais de 3,7 mil municípios.
“A gente percebe que nos primeiros mil dias de vida as doenças crônicas podem ser prevenidas. Por isso, toda a ação que reforça as condições dos pais, da mãe, de quem cuida da criança de dar um bom ambiente a ela, tem de ser aplaudida”, ressaltou o coordenador nacional adjunto da Pastoral da Criança, Nelson Arns Neumann.
P.Brasil

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