segunda-feira, 31 de julho de 2017

Temer acompanha operação O Rio Quer Segurança e Paz

Durante reunião, presidente disse que presença das forças federais no estado pode ser prorrogada até 2018


O presidente da República, Michel Temer, esteve no Rio de Janeiro para reunião sobre a primeira fase da Operação Segurança e Paz, que conta com cooperação das forças federais. Autorizada por decreto presidencial na última sexta-feira (28), a operação mobiliza um efetivo de 8,5 mil militares das Forças Armadas, 620 integrantes da Força Nacional de Segurança e 1,1 mil da Polícia Rodoviária Federal nas ruas e vias expressas do Rio.
“Recebi um relato muito circunstanciado, muito pormenorizado, do que está sendo feito e a primeira conclusão que se teve é de que já diminuiu nesses dois, três dias, o índice de criminalidade”, destacou o presidente durante pronunciamento na tarde deste domingo (30).
Segundo Temer, as ações da operação foram cuidadosamente planejadas pelos governos federal e estadual. “Ao longo dos últimos cinco, seis meses, nós temos feito em Brasília seguidas reuniões, sempre com muita discrição, tratando precisamente da questão da segurança pública aqui no estado e na cidade do Rio de Janeiro”, afirmou.
Próximos passos
Durante a reunião no Comando Militar Leste, Temer explicou que a Operação Segurança e Paz se dará em várias fases e que a próxima etapa vai contar com “combate mais direto” às organizações criminosas e ao tráfico de armas. Na ocasião, adiantou que a medida, com duração prevista até 31 de dezembro de 2017, pode ser prorrogada.
“No meu decreto, assinado na sexta-feira, eu fixei, por razões do ano fiscal, que esta operação se dará até 31 de dezembro de 2017. Mas nada impedirá que no começo do ano nós renovemos este decreto para fazê-lo vigorar até o final de 2018”, disse.
Além do presidente, participaram da reunião o governador do Rio de Janeiro, Luiz Fernando Pezão; o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia; o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim; o ministro da Defesa, Raul Jungmann; o ministro-chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República, Moreira Franco; e o prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella.
Após o encontro, Michel Temer sobrevoou  as áreas cobertas pela operação militar na região metropolitana do Rio.

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