Condenado pelo assassinato de Eliza Samudio, o jogador
havia recebido habeas corpus pelas mãos de Marco Aurélio Mello, ministro do
Supremo
A carreira do
goleiro Bruno será interrompida mais uma vez. Na tarde desta terça-feira, o
Supremo Tribunal Federal (STF) revogou o habeas corpus que havia sido concedido
pelo ministro Marco Aurélio Mello e o jogador do Boa Esporte deve ser preso
novamente.
Bruno ainda
aguarda julgamento em segunda instância. Preso em 2010 e condenado a 22 anos e
7 meses pelo assassinato de Eliza Samudio, o goleiro recorreu da primeira
decisão e contou com a liminar do Ministro para deixar a prisão, em 24 de
fevereiro.
No entanto, a 1ª
Turma do STF, que conta com os ministros Alexandre de Moraes, substituto de
Teori Zavascki e relator do caso, Luís Roberto Barroso, Luiz Fux, Rosa Weber e
Marco Aurélio Mello, decidiu revogar a decisão.
Por conta disso, um
novo mandado de prisão deve ser expedido e Bruno tem grandes chances de voltar
à prisão em breve, ainda que seu recurso, em tramitação no Tribunal de
Justiça-MG há quatro anos, não tenha sido julgado. A indicação para a nova
prisão do goleiro veio de Rodrigo Janot, procurador-geral da República.
Bruno começou a
negociar com clubes pouco depois de deixar a Associação de Proteção e
Assistência ao Condenado (Apac), fechando contrato com o Boa Esporte-MG, que
colheu frutos negativos pela contratação, perdendo patrocinadores e fornecedor
de material esportivo.
O curto período de
liberdade foi suficiente para que o goleiro fizesse apenas cinco partidas com o
novo clube, na segunda divisão do Campeonato Mineiro, sofrendo quatro gols.
A.Estado
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