quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Sobrevivente da tragédia diz que se salvou por ficar em posição fetal

Boliviano Erwin Tumiri é técnico do voo da companhia aérea LaMia

Foto: Reprodução / Facebook 

Um dos sobreviventes do acidente no voo fretado da Chapecoense, o boliviano Erwin Tumiri deu detalhes de como foram os últimos momentos antes da queda da aeronave. 

Segundo ele, que viajava como técnico do voo da companhia LaMia, muitos dos passageiros se levantaram dos assentos e começaram a gritar, em pânico. 

O boliviano deu o relato à Rádio Caracol, a principal da Colômbia, enquanto era conduzido à Clínica Sommer, hospital na cidade de Rionegro, onde está em recuperação depois de ser resgatado na localidade de La Unión, a cerca de 60 quilômetros de Medellín, destino final do voo. 

— Diante da situação, muitos se levantaram dos assentos e começaram a gritar — relatou Tumiri, que só se salvou porque cumpriu o protocolo recomendado para acidentes aéreos.

— Coloquei as maletas entre as pernas para formar a posição fetal, que é o que se recomenda em acidentes — complementou.

Dos nove tripulantes bolivianos que estavam trabalhando na viagem, apenas Tumiri e a assistente de voo Ximena Suárez sobreviveram. Os dois, conforme as informações das autoridades colombianas, estavam fora de perigo. 

Completavam a equipe de bordo os pilotos Miguel Quiroga, Ovar Goitia y Sisy Arias, além do comissário Rommel Vacaflores e dos assistentes de voo Alex Quispe, Gustavo Encinas e Angel Lugo.

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