quinta-feira, 22 de outubro de 2015

Prefeito de Macaé abre mão do salário por desempregados


O prefeito de Macaé (RJ), Dr. Aluízio dos Santos Júnior (PV), divulgou na última terça-feira (20), durante sessão na Câmara Municipal, que está abrindo mão de seu salário mensal. Segundo ele, a decisão foi tomada em solidariedade à população afetada pela crise e pelo desemprego. Segundo a prefeitura, o valor bruto de R$ 17.378,71,  conforme consta no Portal da Transparência, vai deixar de ser descontado dos cofres públicos a partir de 30 de outubro, mas ainda não há definição sobre quais setores serão beneficiados.
A medida, segundo o próprio prefeito, vai valer até o fim do mandato, em dezembro de 2016. Sem o valor recebido do município, o prefeito, que é médico, disse que irá manter suas despesas com os recursos de seu consultório. Na Câmara, Aluízio entregou um ofício informando sua decisão e sugeriu que o vice-prefeito, Danilo Funke, e os vereadores também adotem a medida.

A assessoria da Câmara de Vereadores de Macaé informou, em nota, que o Presidente da Câmara, Eduardo Cardoso, declarou que é uma atitude individual, cabendo a cada vereador a decisão de acatá-la ou não. "O presidente declarou ainda que o Poder Legislativo vem contribuindo de forma significativa na política de contenção de despesas, tendo em vista que desde o primeiro ano de seu mandato a Câmara de Macaé vem devolvendo aos cofres do Poder Executivo cerca de 20% do seu orçamento", explicou a nota.

O prefeito Aluízio disse que, mesmo sendo um valor pequeno, espera que o corte ajude no orçamento público e sirva de exemplo para outros governantes.
"Queremos que essa fase de crise passe o mais rápido possível. Já reduzi salários e agora abdico do meu. Sugeri [a medida] aos vereadores, lembrando que esse valor sai do bolso da população, que já passa por um momento difícil", explicou.
A medida, segundo o prefeito, não precisa de aprovação do legislativo e será tomada de imediato. Ele explica ainda que o valor permanecerá no orçamento geral ao invés de ser descontado, por isso, não pode informar quais áreas serão beneficiadas pela quantia. Na opinião de Aluízio Júnior, as que mais necessitam de investimentos são Saúde, Educação, Segurança e Mobilidade Urbana.

G1

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