A Prefeitura de Cordeiro irá participar do
manifesto liderado pela AEMERJ – Associação Estadual de Municípios do Rio de
Janeiro, para chamar a atenção das comunidades sobre como a crise econômica vem
afetando, de forma aguda, sistemática e não prevista, os municípios.
Por conta da crise e de equivocadas medidas
econômicas e de gestão do Governo Federal, foi reduzido consideravelmente o
volume de repasses de recursos aos municípios, o que está levando as cidades a
uma situação econômica e financeira insustentável.
Os municípios estão na ponta da linha do
atendimento à população, em praticamente todos os serviços públicos. É nas portas
da prefeitura ou das secretarias municipais que a população bate quando precisa
de todo tipo de atendimento e as prefeituras se esforçam para prestar os
serviços da melhor maneira possível.
Ocorre que está inviável manter a qualidade de
tais serviços com a brutal queda de arrecadação. Uma economia estagnada, ou
pior, em recessão, junto com um quadro de gestão equivocada da administração
federal, formam um cenário nada animador para os próximos meses e anos.
Já adotamos as medidas de cortes pontuais e
sistemáticos que poderíamos ter adotado. Cada prefeitura esta fazendo o dever
de casa, mas só isso não está resolvendo o problema, uma vez que a queda de
arrecadação tem sido mesmo brutal.
A alternativa, que não desejamos de modo algum,
seria fazer cortes ainda maiores no mais significativo item de gastos do
município, que é a folha de pagamentos, com demissões em massa. Uma medida
drástica como essa seria ruinosa para os trabalhadores e para as cidades, que
já sofrem com a crise econômica, que leva ao fechamento de empresas e elimina
postos de trabalho na iniciativa privada.
Sendo assim, os prefeitos dos municípios do
Estado do Rio de Janeiro, diante de tão grave e aguda situação, decidiram
determinar a paralisação de todos os serviços municipais considerados não
essenciais, por um dia, em 28 de setembro de 2015, como forma de protestar de
modo pacífico, mas veemente, contra o estrangulamento econômico que os
municípios estão enfrentando.
Não queremos que faltem remédios, exames ou
cirurgias, nem merenda de qualidade; não queremos deixar de limpar as ruas nem
de conservar as estradas; não queremos deixar de pagar os salários de nossos
servidores. Porém, se o Governo Federal não atentar já para a necessidade de ajudar
os municípios urgentemente, tudo isso corre o sério, real e iminente risco de
acontecer. Por isso, vamos parar. Pelos direitos do povo de nossos municípios,
vamos parar todas as prefeituras em 28 de setembro.
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