quinta-feira, 26 de fevereiro de 2015

Rio tem 14 casos de malária confirmados na Região Serrana

Prováveis locais de infecção são os municípios de Miguel Pereira, Nova Friburgo, Petrópolis e Teresópolis

O Rio de Janeiro teve confirmado, nos últimos dois meses, 14 casos de malária na Região Serrana. Apesar dos casos, a Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental da Secretaria de Estado de Saúde reafirmou, no início da noite de ontem, que ainda não há evidências de surto de malária no estado.
Segundo a Secretaria Estadual de Saúde, até às 14h de ontem, foram informados à pasta 14 registros confirmados de casos da doença. Os prováveis locais de infecção são os municípios de Miguel Pereira (3), Nova Friburgo (2), Petrópolis (2) e Teresópolis (1). A origem dos outros seis casos já confirmados permanece em investigação. Não há mortes confirmadas, e, até o momento, os casos registrados apresentam a versão branda da doença.
A Superintendência de Vigilância Epidemiológica e Ambiental esclareceu ainda que mantém equipes de campo nos locais de provável contaminação para levantamento dos vetores da doença, além de acompanhar e avaliar os casos já notificados. 
Os pacientes com malária na região serrana foram contaminados no local, ou seja, não vieram infectados de outros lugares. São os chamados casos autóctones, informou a Secretaria.
“É preciso deixar claro ainda que a situação de alerta é direcionada para as pessoas que irão visitar as regiões próximas à Mata Atlântica, devido ao forte calor, que favorece o desenvolvimento do mosquito. Como a transmissão ocorre em ambiente silvestre, a orientação para as pessoas que tenham frequentado áreas de mata Atlântica, e apresentem quadro febril, é para que busquem atendimento médico, informando o histórico de viagem, para facilitar o diagnóstico e o início de tratamento adequado”, disse em nota a Secretaria.
A Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), em seu site, disse que a transmissão ocorreu durante período de visitação às cidades mencionadas.   
Em nota, especialistas da Fiocruz, que atuam como referência em malária para a região extra-Amazônica, tranquilizaram a população e orientaram como profissionais de saúde, moradores e turistas devem agir em caso de suspeita da doença, que passam desde o estado febril, até apresentação de calafrios, suor e dor de cabeça.  Eles reforçaram ainda que o diagnóstico rápido é fundamental e divulgam o telefone  99988-0113, que funciona de segunda a sexta-feira, das 8 às 18 horas para atender profissionais de saúde que precisem de auxílio em casos suspeitos.

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