O município de Natividade,
no Noroeste Fluminense, decretou estado de emergência hídrica em função
da seca pela qual a cidade vem passando desde o ano passado, diminuindo
o volume d'água e chegando quase ao ponto morto dos córregos e
nascentes na zona rural. De acordo com a Defesa Civil de Natividade, o
nível do rio está abaixo do mínimo que é de dois metros e não é possível
medir o atual.
Desde novembro, não chove no município e, de acordo com a Secretária
Municipal de Meio Ambiente de Natividade, Maria Inês Miccichelli, o que
choveu no mês de novembro não foi suficiente para abastecer o lençol
freático. "A única solução possível de médio a longo prazo é o
reflorestamento de nascentes em áreas de recarga (áreas onde a água é
captada), ou o município poderá entrar em curto prazo em uma situação de
semi-árido", alertou a secretária.
Entre os problemas ocasionados pela falta de chuva no município estão
as perdas econômicas dos produtores rurais, mortes de animais, perdas de
culturas agrícolas e também perdas de animais silvestres. A secretaria
municipal de meio ambiente orienta à população a como se proceder nesse
período de estiagem. "Pedimos a compreensão de todos no sentido de
evitar desperdício de água, evitar lavar ruas e calçadas e aproveitar
toda água possível. Porque o nível do Rio Carangola está muito baixo e
se não chover na próxima semana, o município será obrigado a fazer
racionamento de água", orientou.
O prefeito de natividade, Robson Rodrigues Barreto, salientou a
importância da promulgação do decreto de estado de emergência hídrica.
"A publicação do decreto vai possibilitar o governo municipal buscar
recursos e apoio junto aos governos estadual e federal para amparar e
assistir os produtores rurais prejudicados pela seca", explicou o
prefeito.
G1
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