quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

Estado do Rio de Janeiro atrai novas empresas

No total, há R$ 118 bilhões de investimentos em andamento


Entre os anos de 2007 e 2014, foram abertas 340 mil novas empresas no estado. Nesse período, houve a geração de 1.231.597 empregos. Segundo maior mercado consumidor do país, o Estado do Rio tem, hoje, R$ 118 bilhões em investimentos em andamento e outros R$ 31 bilhões em negociação. De acordo com a Secretaria de Desenvolvimento Econômico, os setores de Alimentos, Bebidas, Automotivo, Cosméticos e Tecnologia estão entre os que mais cresceram.

- Os investidores estão buscando o Rio pela proximidade do epicentro do mercado consumidor brasileiro, a excelente logística de escoamento com portos à disposição, a localização estratégica próxima à Via Dutra, além da mão de obra qualificada - explicou o secretário Desenvolvimento Econômico, Julio Bueno.

Segundo o estudo Decisão Rio, realizado pela Firjan (Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro), a previsão de investimentos até 2016 é de R$ 235 bilhões, sendo R$ 143 bilhões apenas no segmento de Petróleo e Gás.

- O Rio de Janeiro passa por um período de diversificação e de descentralização da economia. Embora o setor de Petróleo ainda seja importante, há outros núcleos econômicos sendo desenvolvidos - explicou a presidente da Codin (Companhia de Desenvolvimento Industrial), Conceição Ribeiro.

A Codin e a AgeRio (Agência Estadual de Fomento) promoveram uma série de ações para atrair empresas privadas e diversificar a economia do estado. A Codin oferece orientação tributária, além de informações sobre áreas de atuação e logística.

Já a AgeRio oferece linhas de financiamento para implantação, modernização ou expansão das empresas.
De acordo com a Secretaria de Trabalho e Renda, iniciativas como a Casa do Trabalhador – que oferece 40 cursos de capacitação profissional nas comunidades pacificadas de Manguinhos, Rocinha, Complexo do Alemão, Cidade de Deus e Vila Cruzeiro –, a ampliação de postos do Sine (Sistema Nacional de Empregos) e projetos voltados para a inclusão no mercado de trabalho de pessoas com deficiência e dependentes químicos foram decisivos para ampliar a oferta de mão de obra.


Com as novas empresas e vagas de emprego, o estado passou a ter a menor taxa de desemprego entre as regiões metropolitanas analisadas pelo IBGE: 3,6%, em novembro de 2014. O salário médio também saltou de
R$ 1.115,48, em 2007, para R$ 2.375,20, em 2014, a maior renda média real do país.










Thaise Constancio


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